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Pizza das Meninas

Em comemoração aos seus 20 anos, restaurante Primo Basílico vai servir até o dia 5 de julho, as criações das chefs Ana Luiza Trajano, Bel Coelho, Carla Pernambuco, Danielle Dahoui, Janaína Rueda e Paola Carosella  e todo o lucro será revertido para a Gastromotiva, associação que promove a inclusão social por meio da gastronomia com cursos profissionalizantes de cozinha, salão e empreendedorismo gastronômico. Conheci uma das moças formadas no ano passado pela Gastromotiva na festa de lançamento do cardápio, e hoje ela tem seu próprio buffet. =)

Cada chef criou um prato, são 5 pizzas e uma entrada. Ana Luiza Trajano criou o queijo coalho com melaço e pesto de cheiro verde(R$ 20). E as pizzas vão de  presunto cru, mussarela especial, figos e  pimenta (R$ 60), criada por Carla Pernambuco à  paio, couve e mussarela (R$ 55), criada por Bel Coelho, pra quem gosta de queijo de cabra tem a opção de  queijo de cabra boursin com presunto cru, tomatinhos, manjericão e rúcula (R$ 60) da Danielle Dahoui.

Primo Basílico
Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1864 / São Paulo -SP
Telefones: (11) (011) 3082-8027 / (11) 3083-6421
Horário de Funcionamento: De segunda à quinta das 18h00 à 00h30 / sextasábado das 18h00 à 01h30 / domingo das 18h00 à 00h30

O Mercado: E aí, comeu?

Nós não. Mas fomos, claro. Pretendíamos chegar mais cedo, por volta de 23h, para tentar pegar a fila no início, já que as portas de O Mercado seriam abertas à meia-noite. A ideia era para amenizar um problema que todos já sabiam que ocorreria, inclusive os próprios organizadores: a previsão inicial de 500 pessoas seria batida com facilidade. Infelizmente, tivemos um compromisso antes e chegamos quando os portões foram abertos e já havia cerca de 2 mil pessoas numa fila interminável. Isso porque a entrada no espaço foi controlada por seguranças, que fechavam o portão a fim de evitar que a lotação máxima fosse atingida. A medida funcionou no sentido de fazer com que o evento ocorresse sem problemas, mas deixou muita gente de fora. Como nós.

Na foto acima, nossa chegada ao meio da fila. Fomos andando paralelamente às pessoas que já esperavam a horas e aproveitavam para matar a sede na Frutaria Paulista – que não foi a única a faturar com o evento. Tinha gente indo (como nós) e vindo (do time dos que já haviam desistido), carros emparelhados com a filona e muitas pessoas aglomeradas na Praça que tem quase em frente e também em rodinhas de papo próximo à entrada.

Conversamos rapidamente com algumas pessoas da fila e um casal – que estava a poucos passos da entrada – disse que chegou às 22h30 para conseguir chegar tão perto do portão duas horas depois. Segundo eles, a aglomeração já passava dos limites da Frutaria quando eles chegaram, ou seja, vai saber que horas as primeiras pessoas chegaram?! O pipoqueiro Luan é que se deu bem: de acordo com o vendedor, em sete anos trabalhando na região ele nunca viu algo assim nas redondezas. “Parece entrada de show de rock”, brincou, para depois perguntar porque afinal tinha tanta gente lá. Espantado com a iniciativa da feira gastronômica, ele parece estar bem feliz de tantas pessoas famintas estarem por ali. Tanto que a pipoca pequena passou a custar R$ 5 e a grande, R$ 8 (lei da oferta e da procura, claro).

Acabamos nossa noite na Galeria dos Pães com a certeza de que se a feira tinha a intenção de movimentar a noite paulistana, o objetivo foi alcançado. Quem não conseguiu entrar, acabou fugindo para as padarias, as cafeterias, as hamburguerias e as biroscas próximas a fim de matar quem os estava matando – a fome. Com isso, as pessoas que não sabem onde ir na madruga puderam acompanhar pelo Foursquare onde os coleguinhas foram se refugiar da garoa fina que insistiu em cair logo após a virada do domingo. Uma funcionária da Galeria dos Pães, por exemplo, que nem é tão próxima do local, disse que eles não esperavam tanto movimento e que a casa sempre fica cheia aos sábados, mas que a lotação estava maior naquela noite.

Que venham outros “O Mercado”, em lugares maiores, para que possamos escrever sobre as comidinhas gourmet no próximo post 😉 Para quem quiser saber se o evento foi bom, o Lorençato contou em seu blog. E não esqueçam: também vai ter evento gourmet na Virada Cultural! \o/

Na Cozinha: O melhor picadinho de São Paulo

O Na Cozinha é um dos restaurantes que fazem parte da minha lista de visitas há tempos. Acabei almoçando lá no último sábado e tive uma experiência super especial: experimentei o Menu Águas de Oxalá, feito pela chef Carmen Virgínia dos Santos, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. Mas não podíamos passar por lá sem provar o melhor picadinho da cidade (R$ 41,30) escoltado por feijão, arroz, farofa, tomate e dois minipasteis. Realmente merece os diversos prêmios já conquistados. O filé mignon cortado na ponta da faca combina perfeitamente com o arroz soltinho… E que farofa! O maridão ficou apaixonado, queria até comprar a parte e levar para casa.

De entrada, além dos cubinhos de queijo coalho (R$ 23,30) do menu especial, que só durou dois dias (infelizmente), pedimos também uma porção de pastel aberto com pernil desfiado e requeijão (R$ 22,30). Apesar de não ser baratinho, o petisco vale cada centavo investido e vale praticamente por uma refeição. Cada pastel vem super recheado e molhadinho com mel. Recomendo também o suco da casa (R$ 6,50) que é cítrico, feito com maçã verde, e super refrescante.

Pequenino em tamanho – são apenas 24 lugares, o Na Cozinha preencheu com louvor o espaço que dedico semanalmente para uma refeição mais “substanciosa”. Abaixo, o chef Carlos Ribeiro, que comanda diariamente a cozinha (que também é uma escola de gastronomia) do restaurante, a chef Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça, e a querida chef-convidada Carmen. Vale a pena ficar de olho nos festivais que acontecem periodicamente no espaço e nos cursos da Escola de Gastronomia que são divulgados no blog oficial. As fotos da experiência completa estão aqui.

Na Cozinha
Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-5377 / 5374