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Receita: Bolinho de bacalhau com batata

Ingredientes:
250 gramas de bacalhau cozido em lascas
250 gramas de batata cozida
1 cebola grande picada
4 dentes de alho amassados
salsinha, sal e pimenta a agosto
3 colheres de azeite extravirgem
1 panelinha de óleo para fritar
farinha de trigo e farinha de rosca para empanar

Modo de preparo: Em uma tigela, misture o bacalhau cozido e desfiado com a batata cozida e amassada com um garfo. Acrescente 2 colheres de azeite, sal e pimenta a gosto, mexa e reserve. Refogue o alho e a cebola na terceira colher de azeite, sem deixar queimar, e misture na massa. Acrescente a salsinha e modele os bolinhos – prefiro fazer pequenos para que fiquem mais saborosos. Passe na farinha de trigo e depois na de rosca e frite em óleo bem quente para que não fique muito oleoso. Dica: se preferir, acrescente queijo ralado à farinha de rosca e, antes de empanar, passe os bolinhos em um pratinho com uma gema peneirada. Eles ficarão mais crocantes. Rendimento: cerca de 20 bolinhos. Bom apetite!

Beliscos de Páscoa

Está em São Paulo na Páscoa e quer petiscar comidinhas leves e saborosas com pescados? Pois saiba que a cidade oferece de um tudo, para quaisquer bolsos e paladares, e que não faltam opções para quem quer beliscos sem precisar colocar a mão na massa. A gente te conta 🙂

Nossa seleção de bolinhos de bacalhauu tem petiscos de barzinho, de restaurante português, de cervejaria… É possível encontrar um bom bolinho em qualquer lugar, mas só experimentando para saber. O último que provei e aprovei foi o da Tasca do Zé e da Maria.

Entre os petiscos mais consumidos em Sampa estão duas receitas que combinam muito com a Páscoa. O pastel de bacalhau une a paixão do paulista pelo salgado, típico de feiras, e o pescado mais tradicional da data. Já o bolinho de arroz é um ótimo acompanhamento para pratos com peixes.

A culinária japonesa é outra paixão paulistana que tem tudo a ver com a Páscoa. E nada melhor para beliscar do que um bom temaki, uma porção de hot roll ou um combinado de sushis e sashimis.

Top 3: Bolinho de bacalhau

Já fizemos Top 3 hambúrguer, parmegiana, pizza, salada caesar e bolinho de arroz. Agora, lembrando o que experimentamos de melhor em 2011, continuaremos com mais alguns rankings durante o mês de janeiro. Neste post, os melhores bolinhos de bacalhau. Como, no final de 2011, a cidade de  São Paulo ganhou diversas casas de origem portuguesa (como a Tasca da Esquina e a Tasca do Zé e da Maria), certamente no final de 2012 teremos muitas novidades em termos de bolinhos. Enquanto isso…

Cervejaria Nacional: Petiscos de qualidade com custo-benefício excelente. Por essa combinação, que ainda pode ser apreciada com uma bela cerveja artesanal, a Cervejaria Nacional tem um bolinho de bacalhau inesquecível.

Pirajá: O único porém do bolinhos desse bar com jeitão carioca localizado em Pinheiros é o preço da porção. Apesar do ambiente agradável, do atendimento cordial e do chope bem tirado, os valores são bem salgados.

Casa Portuguesa: Aqui encontramos o bolinho clássico, bastante recheado e frito no azeite (que ainda pode e deve ser regado por cima, após cada mordida). Os quitutes servem de entrada para pratos com bacalhau em receitas tipicamente portuguesas.

Menção honrosa: Descoberta do último SPRW, o Bargaço tem bolinhos bem saborosos, apesar de termos experimentado apenas uma mini-porção de entrada. Como restaurante de culinária baiana, a casa não decepciona.

Doce & Cia: Lanches, refeições e sopas em Pinheiros

Apesar de o nome ser Doce & Cia, o pequeno restaurante com mais de 20 anos de história oferece salgados, lanches, sopas e muitas outras opções gastronômicas. Tem doces também, como o quindim que o Seo Júlio, do Boteco do JB, disse ser um dos melhores. Acabei seguindo outra dica e experimentei o misto e o hambúrguer, mas isso foi em uma segunda visita. Na primeira vez fui de coxinha (R$ 2,90)  e bolinho de bacalhau (R$ 3). O bolinho estava salgado e eu não repetiria, mas a coxinha… benza Deus, que delícia! Menor que a do Praça Cheese, mas quase tão boa quanto.

Mas falar do misto quente (R$ 4,90): achei bem gordurosão, pois o queijo não era dos melhores, mas o sabor estava bom. Acabei não comendo tudo e dividi com uma amiga, que também não conseguiu comer sua parte toda. Já o hambúrguer da casa (R$ 5,90) valeu a pena! Bastou um catchup para descer redondo, com pão quentinho, aquecido na chapa, e com gergelim – que eu adoro. Conversei com o proprietário, um japa simpático, e ele disse que compra a carne todo dia de manhã, sempre pedindo para o açougueiro moer com um pouco de gordura, por conta do sabor.

Acabei ganhando uma provinha de sopa – a do dia era ervilha, bem gostosa – e fiquei aguando pelo caldinho de feijão, pois o cheiro estava indecente. Simpatia, preço e qualidade em uma rua considerada nobre em Pinheiros é algo difícil de encontrar. Voltarei para comer mais coxinhas!

Doce & Cia
Rua Fradique Coutinho, 527 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3819-5921

Tia Nê

Apesar de falarmos de todo tipo de gastronomia aqui no blog – do pastel da Liberdade e da coxinha do Praça Cheese até o couvert do Dalva e Dito aos menus do SPRW – nossa referência de comida boa mesmo é familiar. E não somos as únicas: muita gente tem por perto uma avó que cozinha bem, um prato especial da mãe que imbatível ou um tia que é a rainha do fogão. No meu caso, minhas melhores lembranças são os doces da Tia Soraya (principalmente, como está no perfil aqui do lado, o bolo de brigadeiro) e as comidas de domingo do meu pai. Macarronada, picanha no forno com alho, pão italiano, sorvete… eu tenho a quem puxar nesse meu gosto por cozinhar (e comer).

Mas, esse post nasceu para falar sobre a Tia Nê, essa figura fofuxa da foto acima. Não dá vontade de levar ela para casa? Infelizmente não posso fazer isso porque ela é tia da Cláudia, tem filhos e mora longe. Eu já tinha lido no perfil da Cláudia que ela adora o “macarrão da tia Nê” (além do arroz com feijão da mamãe, claro) e acabei conhecendo seus quitutes em um churrasco na chácara Midori! Na imagem, ela segura uma travessa de nhoque com molho bolonhesa improvisado ali na hora, com o que tinha a mão, e que estava delicioso, derretendo na boca, com molho equilibrado… uma coisa!

Além de fofa, simpática e amável, a tia Nê é rápida e precisa na cozinha, e ainda adora assistir programas de culinária, anotar receitas e depois testá-las, sempre dando seu toque pessoal. Durante o churrasco, ela fez bolinhos de bacalhau e salgadinhos, ajudou com o pernil (com pururuca), fritou pastéis… tudo como se nada desse muito trabalho e fosse fácil no fim das contas. Acabei trocando figurinhas com ela, fotografei algumas receitas para testar em casa (vocês não imaginam o caderninho que ela tem!) e, claro, comi todas as suas delícias. Dessas, só vou compartilhar aqui – por enquanto – a massa de salgadinho rápida. As demais vou tentar fazer e posto por aqui.

E como imagens falam mais do que mil palavras: