Enganada pela foto

Por passar muito tempo fora de casa (trabalho + facul) compro vários lanchinhos: achocolatados, suquinhos, cookies integrais, club sociais e barras de cereais.

E na minha última compra encontrei uma novidade: barra de frutas. Quando vi a foto, na embalagem com três, achei que era o máximo:

Barra de fruta de cupuaçu com castanha do pará

Barra de fruta de cupuaçu com castanha do pará

Mas quando abri a caixinha, a tal barra tem a grossura de um dedo bem magrinho… me decepcionei… Tá certo que a embalagem dizia que tinha 20 gramas, mas quem se prende nessas coisas quando vê uma foto dessas?

Depois da decepção com o tamanho, veio a hora de provar o gosto: sim, é bem gostosa! Claro que tem mais gosto de castanha do que de cupuaçú, mas tá valendo. Uma boa opção pra um lanchinho (bem inho!).

Desconstruindo comida

Ontem, para dar um soninho, comecei a assistir um programa muito legal no Travel & Living, o Cozinha Chic. Ele falava sobre chefs de cozinha que estudaram a quí­mica dos alimentos para fazer suas receitas mais interessantes.

Teve um quadro inteirinho sobre as experiências de um tal de Harold McGee, que escreveu um livro chamado On Food and Cooking: The Science and Lore of the Kitchen. A sacada do cara foi entender quais as moléculas que dão sabor e aroma aos alimentos. Com isso, ele conseguiu, por exemplo, fazer pêssegos defumados com baunilha só de saber que um tipo de madeira molhada, quando colocada na churrasqueira, solta aroma de baunilha. Muito interessante!

Outra parte do programa falou sobre os chefs catalãos e que a base da comida contemporânea de Barcelona é essa mesma, desconstruir a comida para tornar tudo mais interessante. E que isso é o que faz de BCN a cidade mais gastronômica do mundo atualmente. Só para se ter uma idéia, o Ferrán Adriá, dono do El Bullí­, considerado o melhor restaurante de todos, tem várias receitas usando essa idéia, tipo espuma de carne (tenho até medo de saber se é bom… rs).

Pra quem tiver o canal, esse episódio do programa reprisa no dia 15, às 17h30.

Coca-Cola lança garrafa comemorativa das Olimpí­adas

A Coca-Cola lança embalagem comemorativa com caracteres chineses para homenagear os Jogos Olí­mpicos de Pequim 2008. Os dizeres que estão estampados na garrafa significam “Felicidade Deliciosa”, o que corresponde a fonética de Coca-Cola em mandarim.

A embalagem de 600 ml está disponí­vel para venda nas lojas de conveniência dos postos Esso, em São Paulo e no Rio de Janeiro.A garrafa comemorativa também está disponí­vel em outros 150 paises.

Do Guia da Semana

O Mundo da Coca-Cola

Por Beatriz Rey

Já ouvi todo tipo de história sobre a Coca-Cola: vicia, pode ser usada para desentupir pias, é ótima para ressaca, funciona para dor de estômago e também para quem padece de falta de açúcar no sangue. Nunca liguei para nenhuma delas, eu gosto de Coca-Cola desde pequena, e não largo mão de jeito nenhum (ví­cio?). É de se imaginar, então, como fiquei ao pisar no Mundo da Coca-Cola, em Atlanta, há três meses, quando fui cobrir uma feira de projetos pré-universitários da Intel.

Para começar, o “tour” pelo prédio parte de uma espécie de museu da marca, com todas aquelas propagandas antigas de pin-up girls e geladeiras retrô. Demais! Como se não bastasse, somos levados a uma sala de cinema, onde assistimos a um ví­deo muito engraçado sobre uma fábrica fictí­cia de Coca-Cola. Feito em animação, com bichinhos estranhos, o filme é feito em estilo documentário como se alguém estivesse, realmente, investigando o segredo da Coca. É claro que em nenhum momento sabemos o que vai dentro do refrigerante.

Nesse momento, seu corpo pede Coca-Cola. São muitas garrafas. No filme, os personagens despejam o lí­quido em recipientes. Mas, por enquanto, nada do refri – pelo menos não da Coca. A penúltima parada do Mundo da Coca-Cola é uma sala com “estações” de refrigerantes do mundo todo. Você já se perguntou qual a bebida que os chineses tomam? Não queira saber! A maioria dos refrigerantes que tomei eram horrí­veis, há variações de kiwi, por exemplo. Lá em Atlanta mesmo, a Sprite parece uma água com gás choca misturada com limão sem gosto. O bom mesmo é quando você percebe, de longe, uma máquina com oito saí­das: Coca-Cola Zero, Diet Coke Lemon, Cherry Coke, Cherry Coke Zero, Vanilla Coke, Diet Coke, Diet Coke Caffeine Free (estranha mania de tomar Coca sem cafeí­na) e ela, a Coca-Cola Classic. Que saudade da Cherry Coke! Uma pena não ter vingado no Brasil…a Vanilla Coke, que os norte-americanos adoram, é uma delí­cia, apesar de ser um pouco enjoativa. Uma observação: a Coca-Cola de Atlanta é diferente da nossa. O gosto do “xarope” é mais forte, o refri é mais encorpado. Uma delí­cia.

E é claro que, como estamos no próprio centro do mundo capitalista, o último salão do Mundo da Coca-Cola é uma loja enorme com tudo o que você pode imaginar da Coca: imãs de geladeira, camiseta, bermuda, calça, garrafas, pôsteres, abridores de garrafa, caminhões de brinquedo, bichinhos de pelúcia…Para o Brasil, trouxe um pôster, um abridor de garrafa e muitos imãs de geladeira. E a sacola de plástico da Coca, que guardei de recordação. Em Atlanta, há poucas atrações turí­sticas. As ruas são desertas no centro. A impressão é que a cidade foi construí­da em 1996, quando sediou as Olimpí­adas, e deixou de existir a partir de então. O parque Olí­mpico, do lado da Coca, fica vazio o dia todo. Mas levei algumas lembranças boas. Além de encontrar um Starbuck’s-a-cada-esquina e de comer begels todos os dias, adorei o Mundo da Coca-Cola. Vale para quem gosta.

Mais China

Com as olimpí­adas o interesse pela China aumenta cada vez mais, e muita gente está conhecendo um pouquinho da cultura desse paí­s tão imenso.

No blog do Marcelo Duarte (aquele do Guia dos Curiosos) é possí­vel conferir com está sendo a estádia dele em Pequim, e a parte mais legal é que ele experimenta comidas locais e a inacreditável carne de burro.