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Comiendo en Barcelona

Daqui exatamente uma semana eu estou viajando para Barcelona, considerada a cidade mais gastronômica do mundo!

Entre todos os meus medos e ansiedades, é óbvio que tem também o receio das comidas que eu vou encontrar por lá.

A Jaci me deu um guia lindo de restaurantes de lá e eu me comprometo a visitar alguns e postar aqui.

Em um outro guia de viagem que minha mãe me deu, tem alguns pratos tí­picos da Catalunha. Olha só que eu provavelmente vou desgustar por lá:

Arròs negre: é o prato com arroz mais famoso da Catalunha. Originário da Costa Brava, combina arroz, lula, tamboril, mariscos, cebola, alho, tomates, caldo de peixe, azeite de oliva e a tinta da lula.

Amanida: salada que combina legumes com queijo, carne defumada, peixe ou mariscos.

Botifarra amb mongetes: linguiça preta grelhada com feijão branco.

Esqueixada: salada com bacalhau, cebola e pimentões.

Llagosta i pollastre: lagosta e frango ao molho de tomate e avelã.

Parrillada de mariscos: camarão e lagosta grelhados e servidos com maionese de alho.

Pollastre rostit amb samfaina: frango assado com samfaina, combinação de verduras da Catalunha.

Crema catalana: creme de ovos com açúcar caramelado.

Coca de Sant Joan: bolo fermentado, coberto de frutas cristalizadas.

Suquet: guisado de peixe, mexilhão e camarão.

Canelons a la barcelonesa: cannelloni com fí­gado de frango e carne de porco.

Paella: arroz, frutos-do-mar e carnes de frango e porco.

Fideus a la cassola: macarrão, pimentão, costeleta ou lombo e linguiça.

O Mundo da Coca-Cola

Por Beatriz Rey

Já ouvi todo tipo de história sobre a Coca-Cola: vicia, pode ser usada para desentupir pias, é ótima para ressaca, funciona para dor de estômago e também para quem padece de falta de açúcar no sangue. Nunca liguei para nenhuma delas, eu gosto de Coca-Cola desde pequena, e não largo mão de jeito nenhum (ví­cio?). É de se imaginar, então, como fiquei ao pisar no Mundo da Coca-Cola, em Atlanta, há três meses, quando fui cobrir uma feira de projetos pré-universitários da Intel.

Para começar, o “tour” pelo prédio parte de uma espécie de museu da marca, com todas aquelas propagandas antigas de pin-up girls e geladeiras retrô. Demais! Como se não bastasse, somos levados a uma sala de cinema, onde assistimos a um ví­deo muito engraçado sobre uma fábrica fictí­cia de Coca-Cola. Feito em animação, com bichinhos estranhos, o filme é feito em estilo documentário como se alguém estivesse, realmente, investigando o segredo da Coca. É claro que em nenhum momento sabemos o que vai dentro do refrigerante.

Nesse momento, seu corpo pede Coca-Cola. São muitas garrafas. No filme, os personagens despejam o lí­quido em recipientes. Mas, por enquanto, nada do refri – pelo menos não da Coca. A penúltima parada do Mundo da Coca-Cola é uma sala com “estações” de refrigerantes do mundo todo. Você já se perguntou qual a bebida que os chineses tomam? Não queira saber! A maioria dos refrigerantes que tomei eram horrí­veis, há variações de kiwi, por exemplo. Lá em Atlanta mesmo, a Sprite parece uma água com gás choca misturada com limão sem gosto. O bom mesmo é quando você percebe, de longe, uma máquina com oito saí­das: Coca-Cola Zero, Diet Coke Lemon, Cherry Coke, Cherry Coke Zero, Vanilla Coke, Diet Coke, Diet Coke Caffeine Free (estranha mania de tomar Coca sem cafeí­na) e ela, a Coca-Cola Classic. Que saudade da Cherry Coke! Uma pena não ter vingado no Brasil…a Vanilla Coke, que os norte-americanos adoram, é uma delí­cia, apesar de ser um pouco enjoativa. Uma observação: a Coca-Cola de Atlanta é diferente da nossa. O gosto do “xarope” é mais forte, o refri é mais encorpado. Uma delí­cia.

E é claro que, como estamos no próprio centro do mundo capitalista, o último salão do Mundo da Coca-Cola é uma loja enorme com tudo o que você pode imaginar da Coca: imãs de geladeira, camiseta, bermuda, calça, garrafas, pôsteres, abridores de garrafa, caminhões de brinquedo, bichinhos de pelúcia…Para o Brasil, trouxe um pôster, um abridor de garrafa e muitos imãs de geladeira. E a sacola de plástico da Coca, que guardei de recordação. Em Atlanta, há poucas atrações turí­sticas. As ruas são desertas no centro. A impressão é que a cidade foi construí­da em 1996, quando sediou as Olimpí­adas, e deixou de existir a partir de então. O parque Olí­mpico, do lado da Coca, fica vazio o dia todo. Mas levei algumas lembranças boas. Além de encontrar um Starbuck’s-a-cada-esquina e de comer begels todos os dias, adorei o Mundo da Coca-Cola. Vale para quem gosta.

O mundo e a China

Um novo mundo se abre aos ocidentais com o evento das Olimpí­adas 2008 em Pequim. Teremos uma avalanche de informações, não só sobre esporte, mas sobre diversos assuntos sobre a maior nação do mundo e é claro sobre sua gastronomia.

A gastronomia chinesa remota os primórdios, a idade da pedra, com o cultivo do arroz e a produção do macarrão que são a base de sua culinária. Marco Polo, no século XV foi a China e acabou inventando/trazendo o maior sí­mbolo da gastronomia Italiana, a massa, o macarrão.

A China é um mundo, ou pelo menos 1/6 de todo o planeta com uma série de diferenças de cozinha, em seu extenso território, não só por sua geografia, mas também aspectos culturais, religiosos e humanos. Existem oito famosas cozinhas na China dentre tantas: Sichvan, Shandong, Fujian, Hunan, Zheriang, Jiangsu, Anhui e Cantonesa (Cantonese Cuisine). Esta última acaba por ser a mais conhecida devido sua associação aos frutos do mar e í  grande massa de chineses cantoneses que imigraram para a América do Norte, criando duas grandes Chinatowns: a de São Francisco e a de Nova Iorque, que além de grandes cidades americanas estão entre as seis principais cidades gastronômicas do mundo. Los Angeles, Londres, Tokyo e Paris também se rendem a cozinha chinesa, seja por motivos étnicos, culturais ou comerciais.

Outra caracteristica da cultura chinesa, que já teve Hong Kong com colônia britânica, é o chá inglês, que não existiria sem as especiarias asiáticas, a plantação de chá na índia e a porcelana chinesa, que em Inglês leva simplesmente o nome do paí­s, China. O chá das 5 na Inglaterra não seria o mesmo sem a arte das porcelanas chinesas e desde utensí­lios para cozinha até produtos alimentí­cios industrializados, quase tudo do Japão passando pela França até o Brasil, são importados da China. A invasão chinesa começou há muito tempo, Napoleão já havia alertado sobre isso, agora é aproveitar e aprender com o melhor desse paí­s tão populoso e diverso.

PS: Achei que faltou na matéria citar Macau, antiga colônia portuguesa. Os pastéis de lá não lembram em nada os pastéis vendidos no Brasil. Eles ficam expostos em bancas e lojas nas ruas (foto abaixo), e lembram mais as carnes defumadas que vemos penduradas no Nordeste.

Publicado no site Gastronomia e Negócios