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SPRW: Restaurante Emprestado [fechado]

SPRW: Emprestado

O diálogo começa assim:

– Onde vamos comer?

– Não sei. Pode ser algum do Restaurant Week.

– Mas só começa semana que vem! Agora é só para quem tem Master Black e outro que não sei qual é [somos pobres].

– Vamos no Emprestado! Você gosta de lá e eu quero comer o couvert. Tô com vontade de comer o patê de frango e os chips de mandioca e batata.

– Beleza, vamos! Se der, pedimos o cardápio do SPRW. Qualquer coisa peço o Biribinha!

A conversa acima não é de doido não. É a conversa que eu e a Isabelle tivemos na sexta passada. Pelo menos uma vez por semana a gente dá um jeito de irmos jantar ou almoçar juntas em algum lugar novo para comentar aqui.

O Emprestado é um restaurante já conhecido por nós e nossa “turma”. Devo te ido ao local umas 6 vezes, pelo menos. Por que eu não havia falado dele aqui antes? Não sei, talvez seja o mesmo motivo pelo qual ainda não falei do Les Delices de Maya, outro restaurante que sou apaixonada.

A penúltima visita no restaurante Emprestado foi uma m@$%&! Reserva feita para às 20h, chego na rua Mourato Coelho, na Vila Madalena, e não encontro uma vaga na rua. Nessa hora lembro do amigo Alexandre Fugita repetindo: Por que você sempre escolhe restaurantes na parte da Vila mais difícil de estacionar?

Bem, a não ser que chova canivetes, nunca mais vou ao Emprestado de carro. A visita ao restaurante começou com uma discussão na rua. Eu e um bronco.

– Boa noite! Onde meu carro vai ficar?

– No estacionamento.

– Onde é o estacionamento?

– Aqui na rua.

– Ok, quero saber onde.

– Espera um pouco que ele já vem!

– Ele quem?

[pausa] Meu carro ficou pelo menos 10 minutos na rua, parado, com o pisca ligado, interrompendo uma pista da Mourato Coelho em plena sexta-feira. Para quem frequenta a Vila, nem preciso dizer que a rua estava “o” caos.

[a cena] Um senhor de chapéu de cowboy chega batendo suas botas.

– Ela quer saber onde o carro vai ficar.

– Moça, é o seguinte [medo do que ele vai dizer]: Guardo os carros desde a época do Renato [antigo dono do local, um cara bem mais simpático que o brnco do valet] e nunca tive problemas.

– Ok, só quero saber onde meu carro vai ficar, é simples.

– Sabe as vagas da farmácia da esquina? Duas são para mim, seu carro vai ficar lá.

– Não, me falaram que ia ficar no estacionamento e quero que seja num estacionamento. Se for para ficar na rua, eu mesma estaciono.

[muita discussão e nervosismo]

– Vai ficar no estacionamento.

– Espero que sim. Na hora de ir embora vou buscar o carro com você.

[o homem de chapéu saiu cantando pneu sem cinto de segurança e xingando]

Ainda nervosa, sento e peço o cardápio. A minha vontade era ir embora. Ficamos porque a Isabelle queria comer o couvert e os bolinhos de chuva – que eu também gosto. Não bastasse a discussão, descobrimos que com a mudança de donos, o couver havia mudado para pão de queijo com manteiga de ervas! Super original o pão de queijo!!! Depois, pergunto sobre as demais mudanças… e aí descubro quemeuo prato preferido também foi retirado, o Biribinha – arroz, frango com creme de milho e bananas. Simples e gostoso!

Acabamos provando o couvert novo enquanto o resto da turma estava a caminho. Entre um couvert e outro, perguntamos sobre o menu do SPRW e conseguimos fazer nosso pedido independente do cartão de crédito.

Entrada: Carpaccio de carne de sol com lascas de queijo coalho e molho de azeite com alho. Acompanha torradinhas.

Gostoso, mas podia vir um pouco mais de torradas.

SPRW: Emprestado

SPRW: Emprestado

Prato principal: Filé cacheado – Filé Mignon grelhado com arroz de alho-poró e batata bolhinha

SPRW: Emprestado

ou Beijumanga – Filé de peixe grelhado com gergelim e suco de manga, servido com arroz de coco, farofa de gengibre e banana caramelada

Emprestado #sprw

Provei o peixe e fiquei bem satisfeita, apesar de não gostar de banana, o fato dela ser caramelada em rodelas foi o que chamou minha atenção e motivou a escolha.

Sobremesa: Mousse de quentão com calda de cachaça. Gostoso, mas o sabor da cachaça estava muito forte.

Por que eu coloquei toda a história e não falei somente da comida? Bem, acho que em situações como a que passei é tão comum que algumas pessoas se acostumaram. Eu não. O fato de ter sido atendida por um sujeito bronco logo na entrada podia ter feito eu mudar de ideia. Só não troquei de restaurante porque realmente gosto da comida. Em todo caso, espero que o dono atual pense na pessoa que ele coloca para o valet.

Após o incidente, voltei ao Emprestado na segunda para o almoço. A entrada no almoço para a SPRW é uma saladinha muito bem servida!

De prato principal escolhi a carne de panela com espaguete com manteiga e sálvia. Só faltou um queijo ralado na mesa para o macarrão.

Emprestado

O outro prato é o Peixe com manteiga de alho e ervas, coberto com tirinhas de alho-poró e servido com banana da terra e arroz, lindo!

Emprestado

A sobremesa foi o pudim de tapioca com calda de cocada. Diferente da foto que está no cardápio, no site, mas delicioso. Recomendo. A sobremesa no site é de cupuaçu com chocolate.

31/08/2010

Para quem ficou com vontade, o restaurante Emprestado fica na Mourato Coelho, 992, Vila Madalena. Clique aqui para conhecer a história do Emprestado, você vai gostar.

Para quem vai de carro, pense duas vezes antes de deixar seu carro nos valets. Apesar da atendente do Emprestado dizer que não é de responsabilidade deles se qualquer coisa acontecesse, o valet estava em nome do Emprestado.

John & Paul Burguer – O retorno [fechado]

Você adora hambúrgueres? É super fã dos Beatles? Então, se decidir ir ao John & Paul Burguer, melhor não fazer seu pedido ao garçom João ou corre o risco de que ele ria da sua cara. Isso mesmo, ria da sua cara.

Depois da má impressão que a Cláudia e a @tallyshie tiveram da hamburgueria, com lanches desmontados e demora no atendimento, resolvemos dar uma segunda chance à casa e voltamos lá na última quinta-feira, três meses depois da primeira visita.

Começamos pedindo uma porção Twist and Shout (R$ 14), de batatas enroladinhas. Apesar de não ser bem uma batata-frita, pois parece mais uma massa em forma espiral, é um bom aperitivo – pena que não serve bem mais do que duas pessoas e nem todas as batatinhas seguem o padrão. Por isso, pedimos na sequência uma porção de Money (R$ 15), com 10 coxinhas de frango com catupiry. Estavam saborosas, apesar de um tanto quanto oleosas, como mostra o estado do meu dedo após a degustação.

Junto aos lanches, pedimos uma porção de maionese da casa (R$ 3,50), que também veio oleosa, com textura molenga e nada temperada – uma lástima total. No John & Paul Burguer, o esquema é semelhante ao da Hamburgueria Nacional: para comer hambúrgueres, você escolhe o tipo da carne, o pão e paga cada acompanhamento à parte. Felizmente, neste quesito a casa mandou bem – minha carne de picanha (R$ 32) veio no ponto certo, o bacon (R$ 3) era crocante sem ser torrado, o queijo (R$ 3) estava na medida e o catupiry (R$ 3) era original. No total, meu prato principal custou R$ 38, um valor salgado para um lanche gostoso, mas não sensacional.

Voltando ao atendimento, no começo estava tudo bem, apesar de terem nos negado uma mesa melhor alegando que estavam todas reservadas – e vimos depois que não era verdade. Mas, na hora de pedir a sobremesa, tive a infelicidade de cruzar com o tal garçom João, citado no início do post, um sujeito que ainda não entendi se tem algum problema de fato ou se é simplesmente mal-educado. Ao perguntar como era o sundae (acima vê-se que não há explicação), recebi um risinho sarcástico de volta e a resposta “Tá escrito aí, tem 3 bolas” – o que não é verdade, pois há opção de sundae simples. Não satisfeito, ele voltou à mesa com caderneta em punho para anotar o pedido de sobremesa e eu novamente questionei se o doce vinha com calda, farofa, chantilly e outros itens. Mais uma vez, ele riu, quase gargalhou, e saiu para ir falar com outros garçons.

No fim das contas, deixamos a hamburgueria para nunca mais voltar, sem sobremesa, e com uma impressão ainda pior que da primeira vez. De que adianta os lanches terem melhorado? E do que serve o fato de o serviço estar mais ágil? Ser mal-tratada por alguém sem a menor noção, apesar dos cabelos grisalhos, é um disparate. Para quem não se importa com educação, a casa oferece uma carta com diversas cervejas importadas e o espaço das bebidas ocupa a maior parte do cardápio.

John & Paul Burger
Rua Mourato Coelho, 1.285 – Pinheiros – São Paulo
Telefone: (11) 2337-2540

Hamburgueria John & Paul Burger é um lugar para quem tem tempo…muito tempo! [fechado]

Por Talita Shie (@tallyshie)

lanche

Barulhenta, com imagens (quadros) dos Beatles  em todos os cantos (e  cardápio), um telão com clipes e som com a discografia do quarteto. A casa ainda não é bem o que a gente considera temática – há apenas quadros do grupo.

Atendimento LENTO, muito L-E-N-T-O-O-O! Para vocês terem uma ideia, durante o horário de almoço de uma sexta-feira, esperei pelos hambúrguer por UMA HORA (ou mais)! Os garçons tentaram ser atenciosos… mas no fim, não deram conta do recado. Na hora de servir eles anunciavam para a mesa inteira o pedido e quais complementos vinham – acreditem! – até que o dono do lanche respondia. Ainda bem  que as porções de batata, cebola e polenta chegaram mais rápido.

Voltando aos lanches. Eles eram entregues com um intervalo de 5 a 10 minutos, pelos menos. A impressão foi de que só podiam fazer um lanche por vez ou que só havia uma pessoa na cozinha e, por isso, a demora! Depois de quase ter criado raí­zes na lanchonete, cheguei í  conclusão de que o problema era da falta de preparo e organização da cozinha e dos garçons.


Voltando í s porções, elas foram servidas em quantidades generosas, bem crocantes e sequinhas – exceto os anéis de cebola, que estavam oleosas e queimadas. Gostei bastante das batatinhas curly, sequinhas e saborosas, como toda boa batata frita.

Já ia esquecendo de falar do meu lanche. Pedi um hambúrguer de picanha (a carne veio ao ponto, como eu pedi) com cebola grelhada, maionese (veio bem pouquinho,  quase uma lembrança dela), salada (fresquinha) e creme de milho (cremoso, meio adocicado e com pedacinhos de milho – do jeitinho que eu gosto!). O pão fofinho (mas frio) e acompanhado de batatinhas para decorar o prato.

Um lanche saboroso, só que, infelizmente, comum – semelhante ao de outras hamburguerias. O lanche da @claudiamidori, porém, chegou assim:

O lanche chegou desmontado, sem a maionese que ela pediu e sem a cebola.

John & Paul
Rua Mourato Coelho, 1285, Vila Madalena, São Paulo/SP