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Top 3: Risoto

Fizemos mais uma seleção dos melhores pratos que provamos nos últimos tempos. Agora é a vez dos risotos, que podem ser servidos sozinhos ou aparecer como acompanhamentos de carnes e afins. Apesar de parecer simples, que basta misturar arroz com algum caldo e/ou vinho e tals, a receita boa de verdade é bem complicada, principalmente por conta do ponto. Uma vez, conversando com o Carlos Bertolazzi, chef do Zena Caffè e do Spago, ele comentou que o ponto de cozimento era tudo, assim como o fato de que o risoto precisa ser servido logo após o preparo, senão… Quem nunca comeu um risoto meia boca, que atire a primeira pedra!

Para começar, destaco os risotos dos Prima Bruschetteria, casa carioca que abriu uma filial paulistana na Vila Madalena. A foto acima é do risoto de tomate cereja, burrata e manjericão, que pode vir inteiro ou em 1/2 porção, abrindo espaço para uma bruschetta ou mesmo uma salada. Cremoso na medida e com tempero suave, ainda acompanha farofa de pão. O menu tem mais três opções de risoto: calabresa picante, tomate e alecrim; camarões e limão siciliano; e cogumelos e azeite de trufas.

Outra casa que me conquistou pelo risoto, entre outras cositas, foi a Vila das Meninas. O risoto de ossobuco, com sabor apurado da carne, é realmente algo de outro mundo! Só provando para saber. Estou doidinha que faça logo frio novamente em Sampa para levar o maridão para jantar lá. Ainda rego meu prato com muito queijo.

Por fim, recomendo fortemente o risoto de costelinha da Cervejaria Nacional. Achei ótima a ideia de usar um dos pratos mais pedidos da casa como base para um risoto al dente, com sabor apurado de carne e caldo consistente. Deliciosas também as onion rings que acompanham o prato – se viessem a parte em maior quantidade então…

Cervejaria Nacional abre as portas para o almoço

Quem pensa que a Cervejaria Nacional oferece apenas bons chopes artesanais engana-se. Para provar que onde se bebe o pão também se come a carne, a casa acaba de lançar um cardápio de almoço, marcando o novo horário de funcionamento. Aberta de segunda a segunda, a Cervejaria passa a oferecer boas opções para a hora do almoço. A partir de agora o cozimento das cervejas passam a ocorrer durante o funcionamento da casa, à vista dos clientes, outro motivo para visitar a fábrica-bar no horário.

Tem Risoto de costelinha (R$29), aromatizado com limão cravo e acompanhado por crisps de cebola, a Rabada com agrião e polenta (R$29) e o Filé a parmegiana com arroz e fritas (R$27). Há também sanduíches, acompanhados de batata frita ou mandioca, como o de Linguiça especial com derretido de queijo, acompanhado de molho vinagrete (R$24), o de Frango com cogumelos, acompanhado de Aïoli (R$22), uma maionese com alho. Os mais gulosos podem optar pelo Maracanã Burguer (R$24), um generoso hambúrguer de fraldinha com queijo, bacon, picles, alface, tomate, cebola roxa e maionese da casa, servido com batatas fritas. Para adoçar o almoço e terminar bem a refeição, são boas pedidas a Manga cremosa com sorvete de coco e crocantes de cajú (R$12), oSorvete de creme com salada de frutas, baba de moça e farofa crocante (R$13) e o prato de Doces Nacionais (R$11), que apresenta doce de leite, cocada, doce de abóbora e doce de mamão. Todos os pratos têm sugestões de harmonização com uma das cinco variedades de chope artesanal fabricadas e servidas no endereço.

Cervejaria Nacional: lugar para beber (e comer) bem

Apesar de beber pouco, quase nada, há pelo menos seis anos, fiquei super interessada em conhecer a Cervejaria Nacional, inaugurada em abril, no coração de Pinheiros (SP). Isso porque sei que, quem gosta de beber bem, também gosta de comer tão bem quanto, via de regra. E fui muito feliz em meu pensamento: mesmo para quem não quiser se aventurar nas cervejas artesanais e outras bebidas da casa (a fábrica fica no térreo, o bar no piso superior e o restaurante no terceiro andar) não sairá decepcionado com os quitutes – há para todos os gostos.


De cara, achei muito simpático a opção de pedir frituras em porções de 2 ou 6 unidades, com preços equivalentes. Dessa forma, é possível provar de tudo (como eu fiz) sem pesar no bolso ou dividir com os amigos. A porção acima é de fantásticos bolinhos de mandioca com lingüiça (R$ 6,80, 2 unidades, e R$ 17 a porção de seis), simplesmente deliciosos. Ir até lá e não prová-los é um crime, juro! Recomendo também os bolinhos de arroz com queijo e o croquete de carne que, pasmem, tem realmente carne.

Outro destaque para lá de positivo é a costelinha aperitivo ao molho barbecue (R$ 29, com 300 gramas) com Kurupira Ale (uma das cervejas da casa): no cardápio diz que a carne desmancha do osso, e não é exagero. O toque de limão cravo é um capítulo à parte. Também no caso da costelinha, é possível pedir a porção de 300 ou de 500 gramas, para qualquer tamanho de fome (ou gulodice).

Impossível deixar de recomendar também as linguiças artesanais (pois é, adoro linguiça!), acessível em três versões – tradicional, erva-doce ou picante – acompanhada de molho vinagrete, farofa e cesta de pães. Ainda na área de embutidos, a alheira (lingüiça especial feita de pão, alho e carne de porco) é outro petiscos que se tornou indispensável, com tempero no ponto e preço camarada (R$ 18 com vinagrete e cesta de pães). Infelizmente as fotos desses pratos não ficaram boas, terei que mostrá-las numa próxima vez.

Para quem quiser aproveitar algo a dois, recomendo o derretido de queijo com Mula IPA (outro tipo de cerveja da casa), feito com queijo emmenthal e cheddar, que também acompanha cesta de pães – tudo por R$ 22 e uma panelinha bem charmosa. O creme vem à mesa quente e se mantém aquecido pela vela.

Fiquei apaixonada também pelo cardápio em si, que é feito em formato de tablóide, com explicações sobre cada tipo de cerveja (todas com nomes com inspiração indígena). O serviço na primeira visita foi excelente, cordial e atencioso. Na segunda, apesar da gentileza do gerente, foi mais atrapalhado por conta de uma atendente que certamente estava em treinamento. Mas nada que comprometesse a alegria da refeição. A degustação dos cinco tipos de cerveja da casa custa R$ 15, com líquido o suficiente para pelo menos três pessoas experimentarem.

Uma coisa bem bacana é o fato de servirem água potável gratuita, gelada ou natural, o tempo todo na mesa. Para beber algo alcoólico é uma ajuda e tanto para evitar a ressaca – no meu caso foi ótimo porque bebo sempre muita água e fico indignada de pagar tão caro por alguns mililitros. Ficou faltando falar dos pratos, sim há pratos muitíssimos bem servidos, como o risoto de costelinha com toque de limão cravo e onion rings (R$ 39), O cardápio tem assinatura do chef Alexandre Cymes, um dos proprietários da casa. Recomendadíssimo (e ainda estou aguando pensando que na próxima visita experimentarei a rabada…)!

Cervejaria Nacional
Avenida Pedroso de Moraes, 604 – Pinheiros – São Paulo
Tel: (11) 4305-9368
Domingos, Terças e Quartas das 18h às 23h
Quinta das 18h às 24h
Sextas e Sábados das 18h às 01h30