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Tia Nê

Apesar de falarmos de todo tipo de gastronomia aqui no blog – do pastel da Liberdade e da coxinha do Praça Cheese até o couvert do Dalva e Dito aos menus do SPRW – nossa referência de comida boa mesmo é familiar. E não somos as únicas: muita gente tem por perto uma avó que cozinha bem, um prato especial da mãe que imbatível ou um tia que é a rainha do fogão. No meu caso, minhas melhores lembranças são os doces da Tia Soraya (principalmente, como está no perfil aqui do lado, o bolo de brigadeiro) e as comidas de domingo do meu pai. Macarronada, picanha no forno com alho, pão italiano, sorvete… eu tenho a quem puxar nesse meu gosto por cozinhar (e comer).

Mas, esse post nasceu para falar sobre a Tia Nê, essa figura fofuxa da foto acima. Não dá vontade de levar ela para casa? Infelizmente não posso fazer isso porque ela é tia da Cláudia, tem filhos e mora longe. Eu já tinha lido no perfil da Cláudia que ela adora o “macarrão da tia Nê” (além do arroz com feijão da mamãe, claro) e acabei conhecendo seus quitutes em um churrasco na chácara Midori! Na imagem, ela segura uma travessa de nhoque com molho bolonhesa improvisado ali na hora, com o que tinha a mão, e que estava delicioso, derretendo na boca, com molho equilibrado… uma coisa!

Além de fofa, simpática e amável, a tia Nê é rápida e precisa na cozinha, e ainda adora assistir programas de culinária, anotar receitas e depois testá-las, sempre dando seu toque pessoal. Durante o churrasco, ela fez bolinhos de bacalhau e salgadinhos, ajudou com o pernil (com pururuca), fritou pastéis… tudo como se nada desse muito trabalho e fosse fácil no fim das contas. Acabei trocando figurinhas com ela, fotografei algumas receitas para testar em casa (vocês não imaginam o caderninho que ela tem!) e, claro, comi todas as suas delícias. Dessas, só vou compartilhar aqui – por enquanto – a massa de salgadinho rápida. As demais vou tentar fazer e posto por aqui.

E como imagens falam mais do que mil palavras:

Costelaria Rancho do Vinho

Falamos pouco sobre grandes comilanças em rodízios e afins porque realmente não costumamos optar por este tipo de restaurante, salve honrosas exceções. Não por preconceito, mas por falta de oportunidade mesmo. Eis que em um domingo, com jogo do Brasil na Copa América, fomos parar na Costelaria Rancho do Vinho, recomendada como uma das melhores casas de carne de São Paulo.

Graciosa e acolhedora, a Costelaria é o tipo de lugar que se vai para passar algumas horas degustando todas as suas delícias. Claro que também há pratos, mas nós fomos direto ao rodízio (R$ 56) que dá direito a tudo que está listado aí embaixo. Como imagens falam mais do mil palavras, fiz um resumo da visita em fotos. Todas apetitosas, tais como o sabor de cada carne. Ficamos lá por 4 horas (14h30 às 18h30) e ainda assim ficamos longe de atingir o recorde do cliente que mais demorou na casa: 8 horas!

Costela desossada: maciiiiiiiiiiiiia e saborossíma

Costela recheada com queijo imperial: carne + queijo. Preciso dizer mais?

Costela de ripa (do garçom mais simpático da casa)

Costela suína com molho agridoce e pimenta biquinho

Costela super macia assada por oito horas

Costela de pacu e filé de pintado: perdem para o sabor das carnes

Ah sim: também tem salada, arroz, feijão, pastel, pão de linguiça, cebola, maionese, farofa e mandioca como acompanhamento do rodízio…

… Rodízio esse que também tem linguiça toscana, linguiça apimentada, frango e pão de alho (o melhor que já comi na vida, delicioso!)


Costelaria Rancho do Vinho

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares,321 – Portal do Morumbi – SP
Tel: (11) 3744-5899

E o melhor pastel de feira de São Paulo é…

Até o dia 17 de julho, os paulistanos podem votar pela internet no Melhor Pastel de Feira da Cidade. Depois de encerrada a votação popular, um júri secreto vai testar os 50 primeiros colocados para selecionar as dez barrasquinhas que vão para a grande final, composta de 10 concorrentes. De acordo com o Guia da Folha, mais de 800 feiras estão participando da seleção, já tradicional em  São Paulo.


Pastel da Maria: ganhador de 2009

Além do sabor, claro, vale analisar também o atendimento, a qualidade dos ingredientes, a limpeza, a organização e a forma como a barraca descarta os resíduos. É a chance de fazer com que apenas as melhores realmente cheguem ao júri, que terá a dura missão de descartar 40 delas! 🙂

Seguem os telefones para mais informações:
(11) 3313-2444 (ramal 232)
(11) 3227-4555

Pastel da Maria abre ponto fixo em Pinheiros


Em outubro de 2009, na eleição do melhor pastel de São Paulo, a grande vencedora foi Maria Kuniko Yomaha, que recebeu 8 mil reais para fazer melhoras na barraquinha, presente em feiras de bairros como Pacaembu, Mooca e Perdizes, em diferentes dias da semana. No entanto, com o decreto que determinou o término das feiras livres às 12h30, e a consequente diminuição da freguesia, a empreendedora resolveu abrir o Pastel da Maria no final de maio – um ponto fixo em Pinheiros/Vila Madalena.


Fui experimentar os famosos pastéis em seu novo ponto com @tallyshie e @CamilaBrunelli, que também apreciam uma boa refeição – e um pastel bem-feito, claro. Na foto, testei o de calabresa com queijo (R$ 3,50), sabor que sempre me apetece.

Bem recheado, feito com produtos de qualidade e com massa salgadinha na medida certa, o pastel faz jus ao preço, apesar de não ser muito diferente de outras opções encontradas em feiras livres pela capital paulista (e carioca…). No meu caso, incomodou um pouco o fato do petisco estar com mais gordura do que o desejado e do recheio estar um pouco frio no meio, talvez exatamente por este ser abundante.

A coxinha (R$ 3,50) da @tallyshie estava meio tostada, mas o recheio também foi uma boa surpresa. Novamente faltou um diferencial que valha uma nova visita, mas para quem gosta de pastel e não se conforma em ter que esperar uma semana até a próxima feira, é uma boa e saborosa opção. O destaque da noite ficou para o molho de alho caseiro que acompanha os lanches.

Pastel comum (17 sabores salgados e 4 doces) – de R$ 3,50 a R$ 4,50
(exceção – pastel de bacalhau R$ 6)
Pastel Especial (3 sabores) – R$ 8,00
Refrigerante – R$ 2,50 / Cerveja – R$ 3,00

Pastel da Maria
Rua Fradique Coutinho, 580 – São Paulo
(11) 2373-7071
De 10h às 21h, segunda a sábado

Olha o pastel!!!

Por Paulo Henrique

Todas as quintas é realizada a feira livre na rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, que entre outras delí­cias alimentí­cias, traz também a já tradicional (em São Paulo) barraca de pastel. Aos que quiserem aproveitar as delí­cias que a barraca prepara, uma dica: cheguem cedo, ou façam reserva, ou será impossí­vel encontrar uma mesa livre próxima ao local.

O ambiente do local segue o estilo simples, ao ar livre mesmo. Como a feira fecha a rua por completo, os clientes podem desfrutrar dos pastéis sem o incômodo barulho de carros e outros veí­culos, sendo no máximo importunados por ocasionais carrinhos de feira ou bicicletas.

Para se proteger do sol, os visitantes podem aproveitar as cadeiras e se sentar logo abaixo de uma confortável lona, e aproveitar para tomar um caldo de cana enquanto comem o pastel.

Falando nos pastéis, as opções de recheio são várias, que vão desde os já velhos conhecidos queijo ou carne moí­da, até outras opções mais refinadas, como camarão e até pastéis doces. Sendo pastel de feira, o esperado seria encontrar uma massa insossa com pouco recheio, mas o que vemos ali é justamente o contrário: uma massa boa, bem frita, e fartamente recheada.

Um aviso importante aos consumidores: em alguns casos, principalmente em pastéis cujo recheio contenha queijo, pode ser normal que haja uma sobrecarga de gordura. Nesses casos, a melhor solução para os amantes de comidas saudáveis é despejar um pouco dessa gordura no espaço reservado.

Ao final, uma surpresa: ao consumir uma determina quantidade de pastéis salgados, os consumidores são brindados com pastéis doces! Alguns sabores são particularmente “exóticos”, mas pessoalmente recomendo o pastel de banana, que já vem com uma cobertura de açúcar e canela.

No final das contas, o pastel da feira da rua Antônio Bicudo é uma ótima opção para quem quer uma opção tipicamente paulistana, rápida, barata, e pouco saudável. Vale a visita!