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Feiras Livres: Como viver sem elas?

Em busca de uma alimentação mais saudável e, se possível, também mais barata, tenho frequentado uma feira livre que acontece semanalmente perto de casa. Costumo comprar frutas, legumes e verduras em supermercados, mas agora procuro dar preferência aos alimentos que consigo na feira e apenas complemento o que falto quando vou ao mercado. Com isso, descobri que a feira tem muito mais a me oferecer do que tomates, limões e cenouras. É o melhor lugar para comprar temperos frescos 😉

Uma das coisas que mais gosto de ir à feira é o colorido que salta aos olhos. As folhas super verdes, as frutas arrumadas lado a lado, as barraquinhas para degustar petiscos na hora (tenho fugido do pastel e mergulhado na água de coco)… E a simpatia dos feirantes também é sempre bem-vinda. Um dia vou descobrir como estar tão feliz tenho acordado tão cedo. Aliás, um motivo a mais para respeitar a labuta desses trabalhadores que começam o dia muito antes da maioria das pessoas para que tenhamos alimentos apetitosos para colocar na mesa.

Normalmente, vou à feira com uma listinha de alimentos para comprar e com um dinheiro X e mais um tanto para “se precisar”. Nunca sobrou nada – e eu acho ótimo! Em um dia, levei pimenta rosa para experimentar numa receita; na outra semana, foi a vez broto e testar em casa uma salada que adoro comer em restaurantes. Com certeza, para quem, como eu, adora gastronomia, frequentar uma feira livre vai ajudar a entender melhor como funcionam as sazonalidades dos alimentos, bem como perceber suas sutilezas. São aventuras gastronômicas que valem cada centavo gasto (e as calorias perdidas andando para um lado e para o outro atrás da melhor oferta).

Pastel da Maria abre ponto fixo em Pinheiros


Em outubro de 2009, na eleição do melhor pastel de São Paulo, a grande vencedora foi Maria Kuniko Yomaha, que recebeu 8 mil reais para fazer melhoras na barraquinha, presente em feiras de bairros como Pacaembu, Mooca e Perdizes, em diferentes dias da semana. No entanto, com o decreto que determinou o término das feiras livres às 12h30, e a consequente diminuição da freguesia, a empreendedora resolveu abrir o Pastel da Maria no final de maio – um ponto fixo em Pinheiros/Vila Madalena.


Fui experimentar os famosos pastéis em seu novo ponto com @tallyshie e @CamilaBrunelli, que também apreciam uma boa refeição – e um pastel bem-feito, claro. Na foto, testei o de calabresa com queijo (R$ 3,50), sabor que sempre me apetece.

Bem recheado, feito com produtos de qualidade e com massa salgadinha na medida certa, o pastel faz jus ao preço, apesar de não ser muito diferente de outras opções encontradas em feiras livres pela capital paulista (e carioca…). No meu caso, incomodou um pouco o fato do petisco estar com mais gordura do que o desejado e do recheio estar um pouco frio no meio, talvez exatamente por este ser abundante.

A coxinha (R$ 3,50) da @tallyshie estava meio tostada, mas o recheio também foi uma boa surpresa. Novamente faltou um diferencial que valha uma nova visita, mas para quem gosta de pastel e não se conforma em ter que esperar uma semana até a próxima feira, é uma boa e saborosa opção. O destaque da noite ficou para o molho de alho caseiro que acompanha os lanches.

Pastel comum (17 sabores salgados e 4 doces) – de R$ 3,50 a R$ 4,50
(exceção – pastel de bacalhau R$ 6)
Pastel Especial (3 sabores) – R$ 8,00
Refrigerante – R$ 2,50 / Cerveja – R$ 3,00

Pastel da Maria
Rua Fradique Coutinho, 580 – São Paulo
(11) 2373-7071
De 10h às 21h, segunda a sábado

Olha o pastel!!!

Por Paulo Henrique

Todas as quintas é realizada a feira livre na rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, que entre outras delí­cias alimentí­cias, traz também a já tradicional (em São Paulo) barraca de pastel. Aos que quiserem aproveitar as delí­cias que a barraca prepara, uma dica: cheguem cedo, ou façam reserva, ou será impossí­vel encontrar uma mesa livre próxima ao local.

O ambiente do local segue o estilo simples, ao ar livre mesmo. Como a feira fecha a rua por completo, os clientes podem desfrutrar dos pastéis sem o incômodo barulho de carros e outros veí­culos, sendo no máximo importunados por ocasionais carrinhos de feira ou bicicletas.

Para se proteger do sol, os visitantes podem aproveitar as cadeiras e se sentar logo abaixo de uma confortável lona, e aproveitar para tomar um caldo de cana enquanto comem o pastel.

Falando nos pastéis, as opções de recheio são várias, que vão desde os já velhos conhecidos queijo ou carne moí­da, até outras opções mais refinadas, como camarão e até pastéis doces. Sendo pastel de feira, o esperado seria encontrar uma massa insossa com pouco recheio, mas o que vemos ali é justamente o contrário: uma massa boa, bem frita, e fartamente recheada.

Um aviso importante aos consumidores: em alguns casos, principalmente em pastéis cujo recheio contenha queijo, pode ser normal que haja uma sobrecarga de gordura. Nesses casos, a melhor solução para os amantes de comidas saudáveis é despejar um pouco dessa gordura no espaço reservado.

Ao final, uma surpresa: ao consumir uma determina quantidade de pastéis salgados, os consumidores são brindados com pastéis doces! Alguns sabores são particularmente “exóticos”, mas pessoalmente recomendo o pastel de banana, que já vem com uma cobertura de açúcar e canela.

No final das contas, o pastel da feira da rua Antônio Bicudo é uma ótima opção para quem quer uma opção tipicamente paulistana, rápida, barata, e pouco saudável. Vale a visita!