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Conhecendo São Paulo: Pizzaria Bráz – Pinheiros

Seguindo o tour gastronômico por São Paulo, que fiz com meus pais, fomos à Pizzaria Bráz de Pinheiros, que fica bem próxima ao burburinho da esquina carioca do Pirajá. Em um domingo à noite, a rua estava deserta e escura, contando apenas com a luz do Habib’s que fica na esquina da Faria Lima. Ainda bem que a Bráz funciona até 0h30 nesse dia e a casa estava cheia de casais e famílias.


Para quem mora em São Paulo, com certeza a Bráz não é nenhuma novidade. Mas para quem, como eu, ainda está descobrindo todo o potencial gastronômica da cidade, foi ótimo poder finalmente experimentar a pizza tão famosa. Das pizzarias tradicionais, falta eu ir à Babbo Giovanni e à 1900.

Iniciamos a refeição com uma fatia generosa do pão de calabresa da casa (R$ 13). Achei o recheio pouquinho antes de experimentar, e aí entendi porque a utilização comedida do ingrediente: a calabresa era curada, picante, bem saborosa – mas certamente ficaria demais se houvesse mais do que foi usado na receita. A massa fofinha ficou perfeita com o azeite temperado, com gorduchos dentes de alho dentro da garrafa. Para ficar perfeito, só faltava o pão estar quentinho. Na hora de escolher a pizza, pedimos 1/2 portuguesa – com mussarela – e 1/2 toscana (linguiça de javali com alecrim). A grande, com oito pedaços, custou R$ 55,50, enquanto a média – que levamos para minha mãe que esperava no hotel – com 6 pedaços saiu por R$ 50 . Ingredientes de alta qualidade, pizza com borda alta e saborosa, atendimento cordial e ambiente familiar. Certamente voltarei outras vezes à Bráz 🙂

Bráz
Rua Vupabuçu, 271 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3037-7975 – Aceita os cartões
Veja aqui todos os endereços – Tem delivery

Zé do Hamburguer: Contra o exagero

Quem leu o título pode achar que eu não gosto do Zé do Hamburguer, não é isso. Fui apenas duas vezes na casa, na unidade da rua Caiubi, em Perdizes. Na primeira visita provei o De Minas, um lanche saboroso, menor que o Rock’ n Roll[bb], pedido do namorado na primeira visita e o meu na segunda visita.

Mas, qual a minha reclamação? É sobre o exagero. O lanche é tão exagerado que é difícil comer o lanche inteiro. É muito cheddar, muita maionese, muita cebola e todos os sabores brigam entre si. Precisei tirar metade (ou mais) do cheddar para conseguir sentir o gosto da cebola. Depois, tirei cebola para sentir o gosto da maionese. Menos é mais…

O lanche continua o mesmo preço – R$ 25,30

Um close na quantidade de maionese e cebola

Zé do Hamburguer – tem delivery
Rua Caiubi, 1450, Perdizes

Pastel Trevo de Bertioga: 30 cm para justificar o preço

Tem de queijo, queijo fresco, três queijos, escarola, peito de peru, pizza, frango com catupiry, carne, carne seca, frango, brócolis, atum e vários outros sabores que você já deve ter visto em qualquer feira de rua. Mas, qual a diferença do Pastel do Trevo? O tamanho. São 30 cm, uma refeição.

De tão grande, o pastel é entregue num prato com garfo e faca. Mas, qual a graça de usar talheres para devorar um bom pastel? Nenhuma.

Pedi um pastel de frango com catupiry (que não é da marca Catupiry, mas da marca Scala).

Pastel de frango com requeijão – R$ 11,50

Meu namorado pediu o de carne seca com requeijão – R$ 14

Como ele é guloso, não deu nem um pedacinho para provar e, como o pastel de 30 cm foi devorado rapidamente, creio que estava ótimo! Apesar de enorme, consegui dar um jeito de não comer com garfo e faca, cortei o pastel em dois pedaços e devorei em partes, com um guardanapo mesmo, como na feira ou em casa.

Na época que eu tinha uns 13 anos (e isso faz muito tempo), ia com a minha família para Bertioga pelo menos 4 ou 5 vezes por ano e não tinha uma vez que eu não pedia a meus pais duas coisas: sorvete no Rochinha e pastel do Donizete (o pastel do Trevo de Bertioga). Invariavelmente, meus pais pediam o mesmo sabor: palmito. Como não sou fã de palmito, escolhia o de Frango com catupiry ou o Boi ralado (por causa do ovo e pedia para tirarem os pedaços de palmito).

Apesar de achar caro 14 reais um pastel, devo dizer – de novo – que vale por uma refeição. Gastamos R$ 39 por dois pastéis de 30 cm, dois refrigerantes (R$ 4 cada) e uma cerveja long neck (R$ 5, 50). Na falta de uma feira perto de casa e da preguiça de fazer em casa, procure o Pastel Trevo de Bertioga.

A unidade escolhida foi a da Pompéia, na rua Ministro Ferreira Alves, 730, pertinho do shopping Bourbon.

Pastel Trevo de Bertioga
Rua Ministro Ferreira Alves, 730, Pompéia
Telefone: 11 3871-9609 – tem delivery

Horário de atendimento: Domingo e segunda, das 16h às 23h; Terça e quarta, das 12h às 23h; Quinta, sexta e sábado, das 12h às 0h

http://www.pasteistrevo.com.br

Hamburguinho: ambiente desconfortável, atendimento confuso e comida na média

E  lá fomos nós de novo comer hambúrguer, rs. Desta vez, conhecemos a unidade Vila Madalena da rede Hamburguinho, que tem outras três lojas em São Paulo. A foto abaixo é o cheese salada (R$ 15,40) do maridão, pedido com maionese a parte. A aparência é boa e o sabor estava bom, sem nenhum destaque especial, mas correto. Pena que o resto da visita não foi tão dentro do padrão… Na verdade, o principal problema do Hamburguinho não foi a comida, mas a falta de privicidade do ambiente, que parece ter sido feito para oprimir o cliente – um fast food onde, literalmente, o melhor é comer rápido, bem rápido.


Segundo cardápio, os hambúrgueres são feitos de “puríssima carne de origem rigorosamente controlada”, em porções de 160 gramas, desde 1993. E diz também que o tempero é inconfundível… Bom, nesse quesito eu não senti nada de tão marcante se comparado a similares. Mas concordo com o registro no menu sobre a “deliciosa e exclusiva maionese Hamburguinho”. Para mim ainda não desbancou A Chapa, mas é uma maionese de respeito – sem excesso de gordura e temperadinha. Só achei o preço bem abusivo: R$ 3,50 (ou R$ 4 o tártaro). No A Chapa custa R$ 2…

As fritas são do tipo congeladas comuns (R$ R$ 8,50 a pequena / R$ 12 a grande) e não agregam nada ao lanche. Só valem mesmo se for para petiscar algo enquanto conversa com os amigos. Se bem que, diante dos olhares ansiosos dos garçons, da acústica ruim, da porta sempre aberta mesmo quando está frio e do atendimento ora opressor ora desatento, fica complicado permanecer por lá por muito tempo. Pedi um hot dog simples e o garçon conseguiu fazer a segunda confusão da noite, trazendo um cheese dog (12,50). Comi sem reclamar porque estava com fome, mas é óbvio que o lanche era mais caro que o cachorro quente tradicional. E vejam que cara apetitosa (#not): sempre fico a sensação de jogar dinheiro fora quando como algo que eu poderia ter feito igual ou melhor em casa. Pelo menos o pão veio quentinho e a salsicha era de boa qualidade.

Pedi ainda um hamburger de calabresa simples (12,70), bem gostosinho, com gosto de lanche de trailer, sabe? Desta vez o chapeiro mandou bem. Ainda assim (essa foi minha segunda visita), acho que o Hamburguinho da Vila é um lugar para pedir e levar, a fim de evitar os desconfortos já citados. Quando pedi o hot dog, o lanche demorou 20 minutos para chegar, sendo que havia apenas 3 mesas ocupadas, incluindo eu sozinha e uma outra moça solitária bebendo cerveja. Complica, não?

Hamburguinho
Rua Mourato Coelho, 1011 – Vila Madalena – São Paulo
E mais três endereços: Pinheiros, Faria Lima e Itaim.
Tel: (11) 3034-2083 – tem delivery

Burdog: abaixo da crítica

Poucas vezes um lugar me deixou uma impressão tão ruim quanto o Burdog. Sei que se trata de uma hamburgueria tradicional, ponto de muitos baladeiros que passam por lá na madrugada em busca de uma refeição antes de voltar para casa. E que reúne famílias nos fins de semana. Mas minha primeira (e até o momento única) visita foi um fiasco. Ainda tenho pesadelos com o bacon horroroso desse cheeseburguer (R$ 17,45).

Eu já havia pedido um sanduíche no delivery da casa, em um dia solitário em casa, e achei que chegou  bem gorduroso, mas ok. Tudo bem que era frango empanado com maionese (R$ 14,90), o que tornava difícil que o lanche fosse sequinho e leve. Então, lá fui eu dar uma chance pessoalmente. É, eu sou assim essa pessoa que dá chance, né. O hamburguer tártaro (R$ 14,50) abaixo, pedido pelo maridão, veio sem graça, sem sal e sem afeto. Insosso define.

Ambiente barulhento, atendimento extremamente desatento (o garçom largou a máquina do cartão na minha mesa por dez minutos), comida mediana. Exceto o hamburguer, que achei realmente ruim. Carne sem sabor, maionese oleosa como beber óleo vegetal, aparência feia. O custo-benefício foi um dos piores que já experimentei em São Paulo. Olhem abaixo essa batata desmaiada, certamente retirada do freezer para a frigideira. E vejam a maionese quase transparente de tanto óleo. Caseira e ruim.

Sendo justa, preciso dizer que o milk shake de chocolate com macadâmia (pequeno – R$ 17,10) estava bom. Mas não será por ele que voltarei ao Burdog com tantas boas opções hamburguísticas por aí.

Burdog
Avenida Dr. Arnaldo, 232 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3151-4849