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SPRW: Casinha de Monet Bistrot

Rosinha claro, azul bebê, móveis de madeira, ambiente um pouco rústico, frio, assim é o Casinha de Monet Bistrot. Mas, não se engane com a minha descrição, a casa é fofa, pequenina – tem capacidade para apenas 50 pessoas.

O trio que escreve aqui resolveu conhecer as comidinhas preparadas especialmente para o São Paulo Restaurant Week, eis o menu no jantar (R$ 39):
Entradas

Tosta de queijo de cabra brulée com torradinhas de pão, nozes e mix de alface com vinagrete de framboesa

Voul au vent de aspargos com molho bechamel e cogumelo paris

Com dúvidas, escolha os dois. Ambos são deliciosos!
Pratos principais
Coq au vin – galinha estufada em vinho tinto, acompanhada de cebolinhas, cenouras, cogumelos e purê de mandioquinha

A aparência é medonha, argh!, e o gosto também não agradou í s duas pessoas das três que provaram.

Filet com risto de abobrinha e brie

Faltou um pouco de sal… mas é saboroso, e tem aparência mil vezes melhor que o Coq au vin
Sobremesa
Só tinha uma… [uma tristeza não poder escolher] o Mil folhas de pêra

Casinha de Monet Bistrot
Rua Francisco Leitão, 713, Pinheiros
Telefone: 11 3032-7403

Funciona de segunda a sábado, das 11h até o último cliente



Eñe

Por Leonardo Dias

No penúltimo dia de São Paulo Restaurant Week fomos ao Eñe. Localizado no Itaim Bibi, o restaurante espanhol parecia-nos tentador. Meesmo sem saber qual o cardápio do SPRW, arriscamo-nos em uma reserva para o almoço. Ao chegar lá, uma fila razoável de uma hora e meia para as pessoas que não fizeram reserva. Nós, com reserva confirmada, ainda enfrentamos um quase leão de chácara na porta.

Ao entrar, um ambiente amistoso, sofisticado e baseado no rústico, com uma decoração rubro-negra. O salão não é muito grande e quase todo envidraçado, o que torna o lugar mais charmoso e aconchegante.

Estávamos em três pessoas e somente duas puderam provar dos variados tipos de pão. Na mesa, dois tipos de azeites (um mais ácido e outro com baixa acidez) e flor de sal. Os pães eram ótimos mas a Cláudia não poderá opinar pois demorou muito, mais de meia hora, para lhe trazerem pães.

O couvert com embutidos espanhóis e linguiças com páprica era bem saboroso. Forte. Mas em uma porção bem singela, considerando os 12 reais por pessoa.

De entrada pedimos um pão frio, com tomates frescos, azeite e fatias de jamón. O jamón era o diferencial – porém a entrada, tipicamente espanhola, não era prática para comer e o tomate frio não é agradável ao paladar.

Como prato principal e em uma porção razoável, arroz espanhol ou arroz aveludado como preferiu dizer o garçom, com legumes (vagem e couve-flor), cheiro verde e cogumelos. O prato, que acompanhado de um vinho da região de Rioja um pouco ácido e de corpo moderado, permitiu uma boa harmonização com o arroz, já que as especiarias combinadas ao sabor de tabaco do vinho deram um toque a mais ao prato principal.

De sobremesa um doce muito bom, com uma base de bolacha e coberto com castanhas, amêndoas, figo e uma porção de chantilly. Foi a surpresa mais agradável do almoço, juntamente com as linguiças com páprica que tinham um sabor também diferente. O atendimento é bem razoável, embora o nervosismo esteivesse presente no rosto e atitudes de alguns garçons aparentemente mais novatos na casa.

Para ir a dois o restaurante é uma boa pedida, com pratos em torno de 45 reais e vinhos a partir de 60 reais a garrafa.

Restaurante Eñe
Rua Dr. Mario Ferraz, 213, Jardim Europa
Telefone: 11 3816-4333

Oba, Obá!

Na última edição do SPRW não consegui visirar o restaurante Obá… e não podia deixar a chance de conhecer agora!

Estava curiosa para conhecer o cardápio local, que é um mix de temperos do México (paí­s de origem de Hugo Antares, dono do estabelecimento), do Brasil, da Itália e da Tailândia. Além disso, saber que o restaurante está nos Jardins sempre me deixou com medo de não me sentir bem num lugar requintado.

A sorte é que o ambiente caseiro desfaz a sensação de estar num local “sofisticado”. O restaurante fica numa casinha colorida, aconchegante, com decoração que também mistura o mix dos paí­ses que interferem na comida. Como o Obá só abre para o jantar í s 20h, aguardamos no salão superior, onde o ar condicionado refrescava os paulistas que sofreram (ainda sofrem) com a onda de calor que faz por aqui desde o dia 03, segundo dia de SPRW – São Paulo Restaurant Week.

Um aviso importante: não peça a mesa do lado de fora, próxima da cozinha, o cheiro de gordura é horrí­vel!

Eis o menu:

Entradas:

Terrine

Tostada

Pratos:

Filé de pescada

Ragu de cordeiro

Sobremesas:

Mousse de chocolate

Pastel tres leches

Restaurante Obá
Rua Doutor Melo Alves, 205 – Jardins – São Paulo/ SP
Telefone: (11) 3086-4774

Quer ganhar o livro A conversa chegou à cozinha?

A conversa chegou à cozinha

Temos dois exemplares do livro A conversa chegou à cozinha, da Rita Lobo, para sortear e queremos que os vencedores sejam pessoas solidárias. Como? Basta registrar (ví­deo ou  foto) sua visita em um almoço ou jantar a qualquer um dos restaurantes que participam do Restaurant Week.

Pode ser de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasí­lia. O importante é mostrar que doou para a ONG Ação Criança.

Cymbopogon citratus

Capim-Santo (Cymbopogon citratus)
Indicações: bactericida, antiespasmódico, calmante, analgésico suave, carminativo, estomáquico, diurético, sudorí­fico, hipotensor, anti-reumático. Mais utilizado em diarréias, dores estomacais e problemas renais.
Parte usada: folhas.
Preparo e dosagem
Infusão: 4 xí­caras de cafezinho de folhas picadas em 1 litro d’água, tomar 1 xí­cara 2 a 3 vezes ao dia.
Toxicologia: pode ser abortivo em doses concentradas.

Além de ser uma planta medicinal, o Capim Santo é o nome de um restaurante com unidades em São Paulo e em Trancoso (BA). E foi na filial paulista onde eu comemorei meu aniversário.

Juro que quando ouvi a Claudia falando pela primeira vez desse restaurante não fiquei morrendo de vontade de ir lá. Sempre pensei que capim-santo era remédio e não podia de jeito nenhum ser um suco delicioso ou ser misturado ao brigadeiro.

Pois é, sexta-feira eu experimentei as receitas do lugar que levam a planta e mudei completamente de idéia.

Eu, a Claudia e a Jaci aproveitamos o São Paulo Restaurant Week e experimentamos o cardápio para o festival. As opções foram sopa de alho poró, como entrada; linguini ao molho de limão ou muqueca de peixe com purê de aipim, de prato principal; e o tradicional trio de brigadeiros na colher, como sobremesa.

Com certeza esse é um lugar que merece outras visitas, não só por causa da sua comida, que inova ao refinar coisas simples como o uso dessa plantinha medicinal, mas também por causa de seu ambiente agradável.