Archive of ‘Tira-teima’ category

Tira teima: Croque Monsieur

Em dezembro, eu cismei que queria comer um croque monsieur e não sosseguei até matar a vontade. Só que o desejo continuou e decidi então aproveitar a onda e fazer um tira teima com croques da região da Vila Madalena/Pinheiros. Eis o resultado: cinco lanches degustados em pouco mais de um mês de andanças em busca do melhor.

De todos os croques que experimentei nas últimas semanas, o que mais gostei foi o do Marcelino Pan y Vino. Bem servido, o lanche chega à mesa com a crosta crocante de queijo, boa quantidade de creme bechamel, presunto e queijo de qualidade no recheio e acompanha  fritas sequinhas. No dia em que fiz a foto, troquei as batatinhas por salada verde. E como o restaurante oferece água na jarra, gastei apenas os R$ 23 do prato.

Tão macio e cremoso quanto o do Marcelino é o croque do Le Delices de Maya. Mas perde na quantidade de recheio e na apresentação mais simples, sem acompanhamento. Quem for experimentá-lo pode aproveitar para beber um delicioso suco de laranja lima. O lanche custa R$ 18 e vale o preço.

Quase bom, o croque do N’O Café pecou pelo exagero. Era tanto recheio e tanto creme que fiquei enjoada na metade. Mesmo acompanhado de salada (bonitinha, mas sem graça) e com preço na média (R$ 20,40), o lanche não me conquistou.


Julice está com umas novidades bárbaras (por favor, provem o macarron de brigadeiro belga… Dos deuses!), mas não curti muito o croque que comi outro dia no café da manhã. O lanche (R$ 20) chegou à mesa ressecado e acabei deixando toda a parte inferior no prato. Nem a crostinha de parmesão da cobertura salvou a experiência.

O croque light do Fran’s Café é… light, né? Gostoso, mas feito com queijo branco e peito de peru. E com pouco molho, senão nem seria tão light. O que deixou o prato aqui em último foram dois “detalhes”: a apresentação e a salada verde bem sem graça.

Marcelino Pan Y Vino: Rua Girassol, 451. Tel: 3034-0461

Le Delices de Maya: Rua Mourato Coelho, 1044. Tel: 3813-3498

N’O Café: Rua Harmonia, 506. Tel: 3032-4669

Julice Boulangère: Rua Deputado Lacerda Franco, 536. Tel: 3097-9144

Fran’s Café: várias unidades em São Paulo

Tem outras dicas? Mande pra gente 🙂

Rizzo Gourmet x Spedini Trattoria Expressa

Faz tempo que não postamos um embate na categoria “tira teima”, mas depois de provar dois parmegianas (em dois dias) de redes de fast food especializadas em praças de alimentação, precisava dividir com vocês minha experiência. Eu acredito que podemos comer decentemente sem necessariamente pagar uma fortuna. Claro que também gosto de steakhouses e afins, mas no dia a dia muitas vezes precisamos mesmo escolher entre as opções das praças de alimentação dos shoppings. Como adoro parmegiana, e precisei ir um mesmo shopping por duas vezes em uma semana, a trabalho, aproveitei que estava lá e busquei uma opção que fosse saborosa sem comprometer o orçamento.

No primeiro dia, fui de Rizzo Gourmet, rede fundada em 1998 que começou a franquear lojas em 2009. De acordo com o site, eles servem “arroz italiano, massas de grano duro, molhos artesanais e sem conservantes, tomate pellati italiano, carnes nobres”. O que provei foi uma batata frita sem graça, do tipo congelada, com arroz de sabor agradável e um bife empanado com molho de tomate um pouco forte que pecava pelo queijo concentrado apenas no centro da carne. No geral, tirando a batata pavorosa, foi uma boa refeição, que ficou pronta em 4 minutos – a previsão era de sete. Certamente a carne empanada estava pré-pronta e foi apenas o tempo de aquecer e fritas as batatas. O prato custou R$ 19,50.

Já a refeição na Spedini Trattoria Expressa, o problema foi a falta de queijo em geral, já que a camada era muito tímida. Em compensação, a parmegiana da rede aberta em 1994, com perfil bem semelhante ao da Rizzo, se saiu melhor na média geral. As fritas estavam uma delícia e o arroz não parecia que foi feito em uma panela gigante dessas de restaurante, tinha um toque caseiro bem agradável. A carne era mais modesta que a outra, menor e mais fina, mas fiquei satisfeita – que era o objetivo! Só melhoraria mesmo a quantidade de queijo, precisei pedir um parmesão a parte, e equilibraria melhor o molho, um pouco ácido. A refeição custou R$ 19,90.

No fim das contas, que repetiria a experiência na Spedini, mas tentaria outro prato no Rizzo – que acredito ter outras opções mais saborosas. Ambas as redes tem um extenso cardápio com risotos, massas, carnes e afins, que permite as mais variadas combinações entre misturas e acompanhamentos, além de bebidas. Nas duas refeições optei apenas por beber água mesmo.

Meu Arroz Knorr x Tempero Arroz Ideal Maggi

É, eu adoro arroz. Tanto em bolinho, em risoto, com feijão, puro enquanto está quentinho… Gosto tanto que, na família, sou conhecida por atacar primeiro a travessa de arroz do que a carne, mesmo estando em uma churrascaria. Por isso, sempre que tem algum lançamento nesse setor, sou a primeira a querer testar para saber se realmente vale a pena consumir.

Já uso há uns meses o Meu Arroz, da Knorr, e meu preferido é o “extra alho” porque, como está escrito aqui do lado, eu adoro um alhinho. Para mim salva qualquer comida! Já experimentei também usar dois sachês de tipos diferentes ao mesmo tempo (um saquinho tempera uma xícara de arroz apenas). Claro que não uso em toda panela, por conta do excesso de sódio que todos sabem que existe neste tipo de tempero, mas quando quero fazer um arrozinho especial, sempre agrada!

Nessa semana, comprei um novo tipo de tempero especial: o Tempero Arroz Ideal, da Maggi. Como costumo gostar dos produtos da marca, investi para saber se este novo tempero poderia ser uma boa opção quando eu não encontrasse o Meu Arroz. Em uma palavra? Sem graça. Não senti o alho, a cebola e o sal escritos na embalagem e muito menos o sabor caseiro. Precisei refogar alho e azeite em uma panela para salvar a panela. Na rede Pão de açúcar, o tempero da Knorr sai por R$ 1,69 enquanto o da Maggi custa R$ 1,92 (comparação feita em janeiro de 2011). Nem pelo preço vale a pena…

Tira-teima: Batataria Santa Clara x Bardo Batata

Adoro batata e mais ainda quando acompanhada de embutidos, molhinhos, queijo, tudo bem gordinho e saboroso. Por isso, também gosto muito de batata rosti e sempre que posso experimento algum novo sabor. Em São Paulo, dois restaurantes chamaram minha atenção no quesito batata e por isos resolvi compará-los aqui, em mais um tira-teima.


Acima, fotos da Batataria Santa Clara (unidade Vila Madalena), que já foi citada aqui no Aventuras pela Claudia. Um lugar bem bonitinho, escondidinho, mas com serviço que deixa a desejar e porções pequenas – esses bolinhos não valeram nem em sabor nem em quantidade. Já a batata, gostei bastante, pois não havia excesso de gordura e o recheio estava em quantidade satisfatória.

Fiquei com vontade então de experimentar alguma opção de batata que entregasse em casa, para testar se o delivery nesse caso dá certo – afinal, pedir fritas em casa não rola, sempre chega murcha. Pedi a rosti do Bardo Batata, que encontrei pelo Restaurante Web. Em termos de sabor ganhou de dez a zero da Santa Clara. Mas, em relação à gordura… a batata chegou extremamente oleosa, sendo impossível comê-la até o final! Conclusão: batata rosti também não serve para delivery…

Batataria Santa Clara
Vila Mariana: Rua Áurea, 361 – Tel: 5575.9504
Vila Madalena: Rua Girassol, 354 – Tel: 3816.2501

Bardo Batata
Rua Bela Cintra, 1333 – Jardins – Tel: 3068-9852

Tira-teima: Qual a melhor língua de gato?

Em agosto a Isabelle comprou 3 variedades de línguas de gato para um post tira-teima aqui no Aventuras Gastronômicas, só que eu deixei para escrever depois. Depois. E o depois virou um mês, dois, três…

Chamei 5 pessoas que trabalham comigo para a difícil tarefa de provar todas as línguas e votar. Avaliamos a embalagem, aparência, preço e sabor. Kopenhagen[bb], Brasil Cacau, Cacau Brasil e Vila Chocolat foram as empresas escolhidas!

Começamos pela Kopenhagen

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Preço: R$ 15,20 (85g)

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Muita cola na embalagem

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Não abriu na primeira tentativa

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Todos estavam alinhadinhos, mesmo depois de balançar muito na sacola.

Gato Mia da Brasil Cacau

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Preço: R$ 8,60 (70g)

A embalagem é prática, apenas um adesivo para abrir.

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Quebrado e um pouco esfarelado após o transporte da loja até o escritório

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Golden Cats da Cacau Show

Preço: R$ 7,90 (70g)

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Apesar de ter um adesivo como a da concorrente Brasil Cacau, foi necessário a ajuda da tampa de uma caneta para abrir. Ainda assim ficou uma pontinha chata.

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A embalagem tinha marca de chocolate…

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Todos estavam inteiros, mas bagunçado

Vila Chocolat

Preço: R$ 12 (70g)

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A única com embalagem de plástico. Apenas um papel com o nome e marca do produto fecham o conteúdo.

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Não há espaço para o chocolate quebrar, nem sair do lugar.

Alguns comentários das pessoas que tiveram a difícil tarefa de comer chocolate:

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Resultado:

Sabor

1° lugar: Kopenhagen
2° lugar: Vila Chocolat
3° lugar: Brasil Cacau

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Embalagem

1° lugar: Vila Chocolat
2° lugar: Brasil Cacau
3° lugar: Cacau Show

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Aparência

1° lugar: Kopenhagen
2° lugar:  Vila Chocolat
3° lugar: Brasil Cacau e Cacau Show (empate)

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Preço: mais barato

1° lugar: Cacau Show
2° lugar: Brasil Cacau
3° lugar: Vila Chocolat

Custo x benefício

1° lugar: Vila Chocolat
2° lugar: Kopenhagen

A Vila Chocolat tem outros 3 ou 4  sabores além do ao leite. A Kopenhagen tem a de pão de mel. O preço entre as duas marcas não chega a ser muito diferente, mas a Vila Chocolat só tem uma loja, em Pinheiros, e a Kopenhagen você encontra várias por aí.

Não há terceiro lugar. Não recomendo as marcas Brasil Cacau e Cacau Show.