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SPRW: Mercearia do Conde

Fui jantar com o maridão no Mercearia do Conde na última sexta-feira, para experimentar o menu do Restaurant Week. E acabei a noite comendo um delicioso Cheddar McMelt. Adoro McDonald’s, mas pagar quase 100 reais em um restaurante para acabar no Mc mais próximo não faz o mínimo sentido, certo? Como uma entusiasta do SPRW, lamento quanto encontro lugares assim participando do evento. Acredito que o Mercearia deve ser bom normalmente, mas gostaria de me sentir respeitada como cliente mesmo quando aproveito uma promoção. E não foi isso que aconteceu.

As opções de entrada eram Salada com guacamole e carambola ou Sopa de castanha-do-Pará com lulas ou Mix de pasteizinhos. Escolhi a mais simples e direta, porque para mim, para alçar vôos mais altos na cozinha, é preciso fazer o básico bem. E pastel, quem nunca fez? Até o tiozinho da esquina frita pastéis se alguém ensinar. Pois é, os pastéis vieram fritos sim – mas ocos. Olhem a foto acima e tirem suas próprias conclusões. Aliás, ao menos o de carne eu consegui fotografar, porque o de queijo só tinha um cheiro do produto, mal consegui sentir o sabor.

Acima, meu prato quando chegou e como ficou no final da refeição. Pedi um picadinho a vandaloo com arroz de açafrão e esperava que a carne estive picante. O problema é que tudo no prato era extremamente picante e o arroz, além de ter, claro, açafrão, tinha também erva-doce, algo que não estava descrito na cardápio. E não passo bem com erva-doce. E o molho vermelho que se vê no prato era, adivinhem!, também apimentado. E tudo tão forte que ficou inviável continuar a refeição, já que nenhum outro sabor era possível de ser sentido. Meu pedido original era o Medalhão de filé-mignon grelhado acompanhamento risoto de calabresa com brócolis, mas o mesmo estava tampado no menu do SPRW, indicando que não estava disponível. As demais opções eram Sobrecoxa de frango ao molho de laranja com pimenta vede e batatas com espinafre ou Agnolotti de abóbora com manteiga dourada e redução de balsâmico. Maridão conseguiu comer, muito mais pela fome mesmo.

De sobremesa, fomos de Tartelete de chocolate com calda de cupuaçu, que tinha sabor de doce de padaria. A outra opção do menu era Espuma de coco com calda de manga. O pior foi na hora da conta: chateada com a entrada tosca, o prato intragável e o serviço desatento (tudo demorou bastante para vir à mesa também), resolvi não incluir os 10% na conta. E o garçom fez questão de demonstrar sua insatisfação, deixando a máquina na mesa (acabei me virando sozinha com o cartão) e virando de costas tão logo viu que a conta estava paga. E sem incluir o valor da caridade nem na conta nem no cofre. Postura deselegante, com ou sem desconto.

Mercearia do Conde
Rua Joaquim Antunes, 217 – Pinheiros
Tel: (11) 3081-7204

Lasanha de Salmão Leardini (eca!)

Amo salmão e massa, já experimentei várias versões dessa combinação e fiquei encantada quando vi que inventaram uma lasanha com molho branco e salmão. Tinha tudo para ser perfeita se, claro, não fosse mais uma massa congelada que não deu certo. A Leardini é uma marca que está investindo pesado no mercado de alimentação pronta para supermercados, com uma linha de congelados diversificada, sempre com peixes e frutos do mar. Tem strogonoff de camarão, bobó, panqueca de bacalhau, bolinhos, filé de peixe empanado e outras lasanhas… mas eu provei justamente essa.

Pela cara do produto pronto já dava para saber que não vinha coisa boa, né? Para começar, o plástico da embalagem, que precisa ser totalmente retirado para não queimar no micro-ondas, não saía nem por um decreto-lei. O bichinho era tão fino que ia se partindo, uma desgraça. Reparem que ainda tem plástico nas bordas porque, com fome, eu rezei e coloquei assim mesmo a lasanha para aquecer. Além da cara meio feia, a quantidade de salmão decepcionou. Mas o principal problema foi mesmo o sabor geral do produto: parecia plástico com molho salgado. Comi 1/4 no amor e depois fui catando os micro-pedacinhos de salmão. Pelo menos larguei de preguiça e tive que ir cozinhar, já que a fome continuava a toda. Valor do prejuízo: R$ 6.

Jin Jin Wok (Brasília Shopping)

Por Regina Suga

Sofro severas críticas porque adoro passar minhas férias em lugares exóticos como Brasília, por exemplo.

Sim, Brasília tem uma vasta opção de programas bacanas para se fazer. E por ser uma cidade cercada de concreto por todos os lados, em cada esquina a gente se depara com um shopping. E as opções gastronômicas são muito variadas.

Depois de um dia turístico no centro da Capital do Brasil, aproveitei pra almoçar com uma amiga no shopping. Por já estar no fim das férias, a grana já estava curta, então escolhi um restaurante self-service, que normalmente sai mais em conta.


O eleito foi o Jin Jin Wok, restaurante de culinária asiática. O valor é de R$ 36,90/kilo, sendo que a comida japonesa sai por R$ 39,90/kilo.

O problema deste tipo de restaurante é que eu SEMPRE misturo comida chinesa com japonesa, no mesmo prato. Comida quente com comida fria. Eu acho a mistura BEM exótica, mas na hora da fome (e da gulodice), a gente não liga, né?


A comida japonesa é bem boa, apesar de não haver muita variedade (só mesmo as peças mais convencionais), já a comida chinesa… MUITO FRACA! Apesar de haver muita opção, achei os pedaços de carne dos pratos grandes demais e meio crus.

E no fim das contas, a melhor coisa foi ganhar uma cartelinha de adesivos de brinde por ter feito uma refeição acima de R$ 18.

Salad Creations: falta de preparo dos atendentes e melhorias urgentes nas embalagens

Comer salada não é algo natural para mim, pois não tive o hábito de comer legumes e verduras até 18, 19 anos. É sério. Enfim, eu forço a barra, me esforço, engulo correndo legumes cozidos no meio da comida para disfarçar o gosto e me jogo no alface quando preciso de fibras. Por isso, é bem decepcionante escolher uma refeição equilibrada em um lugar como o Salad Creations e receber um atendimento mal educado e uma embalagem para viagem que vem desmontada, com molho escorrendo.


Deixo claro que nunca experimentei comer nenhum prato da rede na praça de alimentação, logo vou passar minha experiência como cliente que pediu uma salada para viagem. Em primeiro lugar, não achei a salada boa (nem o maridão, que adora salada, gostou). Pedi uma simples Salada Caesar e recebi um monte de folhas de alface com montanhas de croutons molengas e parco molho sem muito gosto de queijo. Frango? Precisei pescar no meio das alfaces. Isso que vocês estão vendo aí embaixo é pão, não frango.

Esse problema, da falta de sabor, descobri em casa. Na loja, tive um péssimo atendimento por dois motivos: primeiro recebi um fora porque fiz uma foto do cardápio. Não foi um educado “por favor, não fotografe”, entendem? Foi um grosseiro urro de “você não pode fazer fotos”. Logo depois, quando pedi para viagem, recebi uma careta seguida de cara fechada e má vontade até para passar o cartão de débito. Além de aguentar bico da mulher do caixa, percebi logo que a embalagem da rede não é adequada para viagem: a tampa não encaixava direito e foi preciso prender os lados com adesivos para que fosse possível levar o prato para casa. Lamentável. Abaixo, uma das fotos pelas quais eu quase apanhei.