Archive of ‘não gostei’ category

Al Kebab

Não gosto de kebab. Então, por que eu fui numa kebaberia? Bem, porque eu havia inventado de jantar em algum lugar na Vila Madalena e – com tantos lugares diferentes – acabei aceitando a vontade da Isabelle de conhecer o Al Kebab. Ela, que nunca tinha ido a uma kebaberia, queria conhecer.

Minha primeira experiência com o churrasco grego foi no Kebab Salonu em fevereiro de 2008.
kebab
Para quem não sabe, kebab é uma palavra de origem árabe ou persa que significava originalmente carne frita, mas que hoje é mais conhecida como uma combinação de pão lavosh com recheios normalmente grelhados.

A segunda e a terceira experiência foram em Dubai, num restaurante qualquer do aeroporto e no Mc Donald´s. Afinal, não podia deixar de provar o Mc Arabia!


Ok, vai ter gente falando que isso não é kebab, mas para mim é. Argh!

A questão é, não posso falar se o Kebab do Al Kebab é bom ou não porque o Tiago e a Isabelle, que me acompanharam na kebaberia, não curtiram – e eu não comi. Sabe como é, nós curtimos hambúrguer!

Al Kebab

Passado o trauma do kebab, vamos às comidinhas mais interessantes:

Pão Al Kebab R$7

250620101704

Tirando o fato de esfarelar todo na mesa e fazer uma baita sujeira, é bom!

Kafta de carne R$ 9 – gostoso, mas as três míseras fatias de pepino parece piada

Al Kebab

Kibe de cordeiro R$ 11,50
– saboroso e um pouco oleoso

Al Kebab

Batata frita R$ 9,50 – sequinha e bemmm boa

Al Kebab

Resumo da história: nunca mais kebaberia!

A não ser por uma coisa, a sobremesa. A kebaberia tem uma quadra sensacional de brigadeiros (R$ 7,90)!

Al Kebab

Al Kebab

O meu preferido foi o vanilla cookie:

25062010884

25062010879

Al Kebab
Rua Mourato Coelho, 1168, Vila Madalena
Telefone: 11 3034-6295

Yokozuna Sushi Bar

Há duas semanas conheci o Yokozuna com a @Tallyshie e a @lindote, um restaurante japonês em Pinheiros, na rua Simão Álvares. O local é pequeno, lembra um pouco os restaurantes do Japão, tem mesas de madeira apertadíssimas e havia muitos funcionários para poucos clientes. Nem por isso, o atendimento foi cordial, infelizmente.

Yokozuna Sushi Bar

Logo que sentamos as toalhinhas quentes para limparmos as mãos foi colocada na mesa.

Yokozuna Sushi Bar

Depois, o cardápio. Usei a toalhinha – já fria- depois de folhear o que iria jantar. Fiquei entre um tepan e o rodízio, fiquei com a segunda opção.

Yokozuna Sushi Bar

O preço não é salgado pela fartura do rodízio, 39 reais no jantar, de terça a sexta. É a média cobrada pelos restaurantes japoneses da região, até mesmo de São Paulo.

Yokozuna Sushi Bar

Yokozuna Sushi Bar

Apesar de um prato lindo, pelo que se vê na foto. O hot roll chegou frio e as fatias de salmão estavam grossas. Mesmo assim devoramos a bandeja inteira!

Yokozuna Sushi Bar

Meu temaki – o de skin – estava ótimo. Arroz na medida certa e alga crocante.

Yokozuna Sushi Bar

O missoshiro estava um pouco salgadinho, não consegui tomar tudo.

Yokozuna Sushi Bar

Uma coisa que me deixou bastante incomodada no local era ser observada pelos funcionários enquanto conversávamos. Foi desagradável vê-los cochichando e estava estampado na cara de alguns que estavam loucos para ir embora, além de debruçados no balcão do bar. Dos restaurantes  japas em Pinheiros ainda sou fã do Tori, na Pedroso de Morais.

Yokozuna
Rua Simão Álvares, 445, Pinheiros
Telefone: 11 3813-4144
http://www.yokozuna.com.br

Gardênia Restô: O que é sofisticação para você?

Se você vai a um restaurante especializado em massas, a lógica pede que peça uma bela lasanha ou um bom prato de macarronada. Logo, ao visitar o Gardênia Restô, o natural seria provar uma das opções com cordeiro, iguaria que tem destaque no cardápio da casa, certo? Mas aí seria muito fácil, afinal oferecer um risoto de cordeiro saboroso é obrigação de um lugar assim.

Em março deste ano fui pela primeira vez ao Gardênia para comemorar com o maridão nosso primeiro aniversário de casamento, já que eu sabia que o lugar tem um ambiente bonito, romântico e aconchegante. Começamos com o couvert (acima – R$ 7) com cesta de pães, manteiga e queijo com azeite e alho. O pão estava endurecido, o atendimento não foi solícito em trocá-lo mesmo com o restaurante vazio e nos sentimos meio “largados” até a hora de fazer o pedido. Fui de penne com molho de queijo (apenas correto) e o Tiago optou por hamburguer de alcatra com queijo, batata gardênia e salada (R$ 26,90), que veio com a carne ressecada e pouco tempero.

Como já havia ouvido falar bem de lá, resolvi esperar antes de escrever este post e visitar o Gardênia mais uma vez. Voltei lá com a Cláudia e experimentei novamente o couvert: desta vez o pão estava macio e quentinho. Em compensação, o atendimento foi ainda pior e mais relapso que meses antes. Conforme mostra a foto acima, escolhi almoçar filet mignon ao molho poivre (R$ 33) acompanhado de batata gratinada com queijo gruyére (R$ 13,90). Ela foi de prato do dia (no caso, quinta-feira: frango a milanesa com purê de batata por R$ 29,90). O balanço? Os pratos demoraram mais do que o aceitável para a hora do almoço, o serviço foi confuso, a conta foi cara e ainda fiquei o dia inteiro com dor de cabeça e enjoada, algo raro de acontecer. Tudo teria valido a pena se a comida fosse espetacular, mas a realidade é que foi apenas ok, sem o toque de sofisticação esperado em um restaurante desse naipe.

Restaurante Gardênia
Praça dos Omaguás, 110 – Pinheiros
(11) 3815-9247

Brigaderia: visual lindo, sabor a desejar

Doces gourmet para mim são irresistíveis, ainda mais se tiverem sabores diferentes, com chocolate em abundância e embalagens fofinhas. Depois de conhecer a Maria Brigadeiro, que encanta desde o aroma até a apresentação dos brigadeiros, dos quais é possível degustar antes de comprar, fomos conhecer a Brigadeira, outra loja bem avaliada por veículos como Veja SP e Guia da Folha, que foi inaugurada em março.

São 12 tipos de brigadeiros, que vão desde o tradicional até versões com nutella na massa, cobertura de cookies e sabores apreciados, como macadâmia, limão e doce de leite com côco. A loja é mesmo uma gracinha, toda forrada em tecido criado pela grife Farm (que também compõe as caixas de presentes), e mesmo quem não quer investir em uma embalagem especial leva para casa uma caixa de ótimo gosto, com brigadeirinhos desenhados e fundo azul.

Mas então, Isabelle, qual é o problema? Aponto dois: o atendimento e o sabor. Não se trata de um produto ruim e acredito que a massa tenha mesmo chocolate belga na fórmula. No entanto, além da consistência amolecida, não senti a mesma qualidade dos produtos usados nas coberturas. Levei uma caixinha com 6 unidades (R$ 17,00) para a Cláudia, que sentiu o problema ao comer a versão macadâmia do doce. Certamente, no entanto, o pior foi o atendimento: eu e um casal de amigos fomos recebidos de forma abrupta, com má vontade tanto na hora de nos explicar os sabores quanto para informar os preços. Impossível não comparar com a forma como fui atendida na Maria Brigadeiro – mesmo com muita gente em uma loja pequena, me senti valorizada como consumidora, com atenção na medida certa.

É uma pena, já que pelo que li da história das proprietárias Taciana Kalili e Fernanda Zajd, os doces foram criados com amor e a criação da loja não deve ter sido uma escolha fácil. Infelizmente, diante da falta de tato da atendente responsável, fui embora sem experimentar as demais opções, como o brigadeiro de colher da foto acima. Acho que vale sim uma segunda chance. E você, já provou?

Brigaderia
Shopping Market PlaceAv. Dr. Chucri Zaidan, 902 (terceiro piso)
Brigadeiro de colher – R$ 7
Unidade de brigadeiro – R$ 3
Caixa com 12 brigadeiros – R$ 30
Caixas de madeira forradas para presente – de R$ 25 a R$ 100
Caixa vip com 48 brigadeiros – R$ 150,00

Rockets: não vale o que cobra


Desde que li a resenha do Hamburguer Perfeito sobre o Rockets – The Finest Hamburguer, fiquei com vontade de conhecer a casa. O problema é que ele fica muito perto da A Chapa uma das hamburguerias preferidas aqui do blog. Mês passado, maridão e eu resolvemos almoçar lá e pedimos de cara a famosa Chili Fries (R$ 16,60), que une pimenta, carne moída, queijo e, claro, batata frita. Infelizmente, não atendeu às nossas expectativas: a batata estava molenga, havia muito caldo/água e a carne não está bem temperada, apenas picante. Mesmo assim, pedimos dois sanduíches, esperando a explosão de sabor prometida pelo cardápio – mais uma vez foi uma decepção. O meu #1 estava ok, mas com excesso de molho e carne sem muito gosto. Tiago foi de The Finest, sanduba que complementa o nome da casa e também ficou com a sensação de que o lanche não vale o preço cobrado.


Inconformada por não ter gostado da primeira visita, fui novamente no último sábado conferir outros sanduíches e o milk-shake de ovomaltine, primeiro no ranking do Hamburguer Perfeito. Desta vez, além do marido, levei um casal de amigos a tiracolo, que não conhecia o Rockets. Pois bem, resumindo: a sensação geral foi que, realmente, o lanches não são ruins, mas também não possuem nenhum diferencial para que se cobre em torno de 20 reais por cada um. O ambiente é bacana, com cara de lanchonete americana dos anos 50 e tal, mas nenhuma das três músicas que escolhemos na juke box foi tocada, por exemplo. O atendimento também é apenas ok e foi necessário pedirmos duas vezes para que o garçom nos desse fichas para as músicas. Um adendo: olha o naipe do bacon que veio no meu lanche. Você comeria?


Há de falar que a melhor coisa da segunda visita foi mesmo o shake de ovomaltine, que é bem gostoso, mas caaaaaaaro… Realmente, a bebida tem sorvete de verdade e ovomaltine abundante, mas não pretendo voltar para experimentar novamente. Ainda bem que existe o Bob’s para suprir os desejos futuros – sem tanta expectativa, é claro.

Rockets – The Finest Hamburguer
Alameda Lorena, 2090 – Jardim Paulista – São Paulo
(11) 3081-9466