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Se a gente não vai no El Bulli…

… o Ferran Adrií  vem até a gente! rs

Amanhã eu e a Cláudia vamos cobrir o Roda Viva, que a Cultura vai fazer como o maior chef de cozinha da atualidade, aproveitando que ele está em São Paulo para o evento “Jantar do Século” (o tal de R$ 5.000 por pessoa).

Mas, porque o Adrií  é tudo isso?

Ele começou a cozinhar em 1980 como ajudante de cozinha em um hotel na Catalúnia. Alguns anos depois, foi trabalhar na equipe do El Bulli, em Roses, na Costa Brava. Mas, o que faz ele se destacar entre tantos chefs são suas experimentações na “cozinha molecular” ou “desconstrutivismo”, como ele chama.

Imagine só ir em um restaurante onde o chef se propõe inesperados contrastes de sabor, textura e temperatura… Só para se ter uma idéia, em uma de suas experiências, ele conseguiu transformar amêndoas em queijo!

Claro, como todo grande gênio, Adrií  também tem algumas excentricidades… o El Bulli só fica aberto seis meses por ano, de abril a outubro. Os outros meses ele fica testando as receitas perfeitas em Barcelona.

Acompanhem a cobertura via twitter!

En mis venas corre sangrí­a

Em minha viagem em Barcelona descobri a sangrí­a original catalana, a feita de cava, que é um vinho tí­pico da região. Ela é bem mais saborosa que a feita com vinho tinto.

Normalmente ela é vendida em uma jarra de um litro nos bares de tapas e restaurantes da cidade. Da última vez que bebi, paguei 5,50 euros em um copo.

A receita é bem simples, é só misturar os ingredientes abaixo…

Sangrí­a de cava
2 garrafas de cava “semi” ou “dulce”
1 maçã sem casca e sem sementes, em pedaços
1 pera sem casca e sem sementes, em pedaços
2 pêssegos médios sem casca, em pedaços
1/2 garrafa ou um pouco mais de conhaque ou outro destilado de preferência
3 a 5 colheres de açúcar
Gelo

Se preferir sangrí­a rosada, basta acrescentar uma garrafa ou uma garrafa e meia de vinho tinto de boa qualidade.

Los bocadillos de Barcelona

Quando cheguei em Barcelona fiquei impressionada que aqui eles também sao adeptos do pão tipo baquete com qualquer coisa, ou do sanduí­che, que aqui se chama bocadillo.

O bocadillo é o jeito mais prático de se matar a fome em Barcelona, apesar de nem sempre ser o mais barato. Praticamente em todas as esquinas tem um café ou uma lanchonete que oferece pelo menos as opções mais básicas: jámon y queso (presunto e queijo – mas nesse caso o presunto pode ser ibérico ou serrano), tres quesos ou frankfurt (o famoso cachorro quente).

Os sanduí­ches variam bastante de preço e de qualidade. Até agora, o que eu experimentei e vi o melhor custo-benefí­cio foi o da Pans & Company. Também é deles o melhor pão, porque por aqui o pão costuma ser bem duro. Hoje mesmo eu paguei em um menu médio com bocadillo de jámon serrano y queso brie mais patata frita e nestea 6,80 euros (por favor, não convertam a moeda, com a alta do euro, vai todo mundo achar um absurdo de caro!).

Desabafo: eu quero comer arroz, feijao e salada! Imaginem que eu estou uma pessoa inchada e alérgica de tanto comer bobagem… Nem sempre comprar chocolate da Lindt por 1 euro é vantagem… rs

* PS: o teclado daqui nao tem til, porque a única vez que se usa til em espanhol é na letra ñ e essa letra tem uma tecla própria… rs

Lactuca, letuche

Hoje foi meu primeiro dia oficial em Barcelona. Ainda não comecei a procurar os restaurantes do guia que a Jaci me deu, mas fui em um restaurante bem legal, chamado Lactuca.

O esquema é bem interessante. Você pode comer tudo o que aguentar e pagar 8,95 euros! Tem de tudo: várias saladas (é o que mais tem), massas, pizzas e sobremesas.

Tem vários desses espalhados pela cidade. O que eu fui fica ao lado da Sagrada Familia, na calle Provença 427.

O público é mais de turistas por lá, mas isso é óbvio já que a Sagrada Familia é o ponto turí­stico mais importante da ciudad.

Prometo que vou cumprir a rota gastronómica do livro, apesar de que minha companhia por aqui prefere uma rota etí­lica… rs

E a China inventou o macarrão

Para provar (e degustar) que os chineses são mesmo os mestres do macarrão, no último sábado marcamos mais um encontro gastronômico. Desta vez, fomos no restaurante Rong He, na Liberdade.

O diferencial desse restaurante é que existe um vidro separando a cozinha e a sala de refeições, por isso dá para ver o cozinheiro colocando a mão na massa do macarrão. A comida é muito boa, mas a vitrine acaba se tornando a verdadeira atração do lugar: as crianças, os curiosos e todo mundo que está no lugar pára para olhar um pouquinho as manobras do mestre-cuca juntando os ingredientes e amassando tudo.

Assista o ví­deo do chef Yang preparando a massa

Vale a pena ir lá experimentar um dos pratos com macarrão, e eles têm vários, além de espiar o preparo da comida!

Rong He
Rua da Glória, 622-A
Liberdade
Telefone: (11) 3275-1986 / 3208-0529