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Cervejaria Nacional comemora um ano com festa \o/

No próximo sábado domingo, dia 27, a Cervejaria Nacional, microcervejaria localizada em Pinheiros (SP) que também oferece ótimos petiscos e boa música, comemora seu primeiro aniversário com uma festa bem bacana. Segundo Alexandre Cymes, um dos sócios do espaço, por R$ 60 os clientes poderão beber cerveja à vontade, ficando à parte as demais bebidas e o serviço. “Para atender também a quem não quer tomar apenas cerveja, teremos alguns drinks disponíveis também”, explica ele. Além disso, as bandas Don Paulinho & Soul Train e Tocaia Undercover, e o DJ André Pio, vão tocar nos dois andares da Cervejaria, deixando o clima ainda mais festivo.

Ainda há convites disponíveis, mas de acordo com o Twitter da casa, eles estão “evaporando”, rs. Pena que não estarei em São Paulo para aproveitar a festa, que rola de 15h às 21h. Serão seis horas de música e cerveja, acho que dá para se divertir, né? Recentemente, a Cerveja Nacional aumentou seu cardápio e fui experimentar alguns quitutes, mas ainda estou devendo um post. Vale provar o ótimo pão de cevada com bagaço de malte quentinho acompanhado de manteiga de cerveja e suave molho de pimenta-verde. Os pastéis de siri também vão bem.

Cervejaria Nacional
Avenida Pedroso de Morais, 604 – Pinheiros – São Paulo
Tel: (11) 4305-9368

PF do dia: Bar do Biú

Comer bem por 12 pilas? Em São Paulo? E ainda dividir o prato de tão farto? Pois foi isso que aconteceu comigo ao pedir o PF do Bar do Biú. Tudo começou com uma saladinha deliciosa, simples e na medida. Alface, tomate, cebola, legumes cozidos e ervas frescas. Nem precisou de azeite ou vinagre para ficar interessante. Entre as diversas opções de carne, fomos de pernil, que foi muito bem recomendada por um amigo (a gente costuma receber umas sugestões bem bacanas).

A experiência serviu para três coisas: saber o que o amigo não era da onça, que o pernil é mesmo maravilhoso e que a comida da dona Edy é boa mesmo quando não é “regional” – como é o caso de pratos como o baião-de-dois e a vaquejada. Meus amigos, o pernil é de se fartar de tão gostoso. Que tempero! E sem excesso de sal, tudo na medida para (quase) qualquer paladar. Os acompanhamentos? Feijão, arroz, farofa (campeã) e a salada já citada. Tudo sem miserê para sair rolando feliz da vida de volta para o trabalho \o/

Bar do Biú
Rua Cardeal Arcoverde, 776 – Pinheiros – São Paulo
Tel: (11) 3081-6739

PF do dia: Bar do Betinho

Em homenagem ao famoso, querido e amado salve-salve prato feito de todos os dias, decidimos publicar, por uma semana, dicas diárias de algumas boas opções em São Paulo. O PF, além do usual ótimo custo-benefício, que ajuda no orçamento mensal, também pode ser uma forma de conhecermos melhor um restaurante. Ou bar, como no caso do Bar do Betinho. Afinal, não é só de pratos caros e chefs estrelados que vive a gastronomia, certo? E a gente curte um “pé sujo” (sem tom pejorativo, por favor) tanto quanto gostamos de ir em lugares badalados ou tradicionais.

Localizado na Vila Madalena, na esquina entre as ruas Wizard e Girassol, o Bar do Betinho é conhecido por sua feijoada (quartas-feiras e sábados), mas também oferece PFs de respeito nos outros dias da semana. Fui experimentar o parmegiana de carne com duas amigas e pude conferir a qualidade do rango. Chegamos tarde, já perto das 14h, e o local estava vazio. Nem por isso os atendentes foram menos solícitos: anotaram rapidamente nossos pedidos (todas pediram parmegiana), trouxeram a salada de entrada prontamente e não fizeram corpo mole em nenhum momento. Uma simpatia, aliás, que se repetiu no caixa, na hora de pagarmos a conta.

A casa faz 60 anos em 2012 (foi fundada em 1952) e desejamos vida longa ao bar, que serve comida de qualidade em qualquer hora do dia. O PF de parmegiana custou R$ 18,90 e, além da salada de entrada, tem arroz soltinho, fritas bem saborosas e um filezão a parmegiana que daria facilmente para dois cablocos dividirem. E para quem curte peixe às sextas, #ficadica: o Bar do Betinho tem salmão com molho de maracujá como prato do dia.

Bar do Betinho
Rua Wizard, 261 – Vila Madalena – SP
Telefone: (11) 3813-4037
Funcionamento: Segunda a sexta de 9h às 17h

Nem só de coxinha vive o Praça Cheese

Todo mundo sabe que a gente adora o Praça Cheese e o principal motivo é a sua excepcional coxinha. Mas, justiça seja feita: esta não é a única delícia do bar. Além do hot dog que a Cláudia adora, o lugar também conta com salgados bem gostosos, acima da média de outros bares. Administrado por duas mulheres, os toques femininos são visíveis no Praça. Quem me convenceu a provar otras cositas foi justamente uma das sócias, a Silmara Bortolussi: “Temos um controle rígido de qualidade e ótimos fornecedores. Experimenta!”. Como resistir? 🙂

Primeiro, provei a esfiha de carne recém-saída do forno. A massa não é a melhor do mundo, mas não compromete o todo, que ganha pontos com o recheio farto e supersaboroso. Uma das coisas que mais gosto no Praça é que tudo é bem temperado, sem ser salgado. Mas o que me conquistou mesmo foi o croissant de queijo com presunto… Mamma mia, que delícia! A massa parece de pão, mas não pesa, e é muito gostosa, principalmente quando o croissant está quentinho. Além disso, o recheio vem em quantidade satisfatória e tem boa qualidade (nada pior do que presunto de quinta). Agora quero experimentar algum outro salgado frito, como a coxinha…

Bar Léo e a polêmica do chopp

Sou carioca e nunca fui ao Bar Léo, tradicional reduto paulistano que foi fechado pela polícia na última semana. Tradicional e muito conhecido dos moradores da cidade, o espaço funcionava há mais de 70 anos e fica no centro de SP, na rua Aurora, na Santa Efigênia. Agora, corre o risco de fechar definitivamente as portas por causa de uma prática condenável: fingia vender chopp Brahma mas entregava o Ashby. De acordo com um antigo funcionário, que parecia envergonhado ao falar com a reportagem de um telejornal, a troca foi feito há cerca de dois meses. O que faz um lugar tão reconhecido partir para este tipo de artimanha em busca de lucro?

O problema está em ludibriar o consumidor, esse pobre ser que pode ser representado por mim, por você ou por vizinhos, parentes, amigos. Essa criatura tem pago caro para comer fora de casa e mesmo assim busca conhecer novidades, prestigiar o que já sabe que é bom e dá chance para lugares que parecem não ter encontrado o rumo ainda (ok, essa sou eu). Se um bar aberto ontem fizesse esse tipo de falcatrua, já seria péssimo. Mas sendo o Bar Léo, histórico em São Paulo, há de se questionar: se para o consumidor está ruim, quer dizer que para o comerciante está ainda pior?

Nada justificativa a atitude, mas vale a reflexão sobre aonde vamos parar com preços tão altos, que atingem tanto o restaurante badalado quanto o bar tradicional. Na teoria, quanto mais concorrência, melhores os valores. Na prática, existem cada vez mais opções gastronômicas na cidade e tudo só continua a subir. E é por isso que fico tão indignada quando pago, por exemplo, sei reais numa garrafinha de água ou num refrigerante, só porque o mesmo foi consumido nos Jardins, ou no Itaim, ou na Vila Olímpia, ou no raio que o parta.

Pelo o que li a respeito em sites e outros blogs, o bar não vinha lá muito bem das pernas. Parecia ter perdido a essência do bom atendimento e os petiscos já não eram tão saborosos como outrora. E um de seus pontos fortes era justamente o tal chopp Brahma cremoso e bem tirado. Agora, corre-se o risco de ficar sem Bar Léo de verdade e pessoas como eu não terão nem como conhecê-lo. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.