maio 2010 archive

Johnnie Pepper: Steakhouse carioca em terras paulistanas

Como carioca que sou, estranhei ao ler no Guia da Folha Online que tinha sido aberta na Rua Dr. Mario Ferraz, no Itaim, uma steakhouse do Rio de Janeiro da qual eu nunca tinha ouvido falar: Johnnie Peppers. Pesquisando, entendi o motivo: só existem duas casas na cidade maravilhosa, ambas no circuito Barra/Recreio, em um local onde é difícil chegar sem carro. Mesmo assim, fiquei com muita vontade de experimentar – mais pela tal sobremesa Avalanche! do que pela comida, para ser sincera.


Chegando lá com o maridão, ficamos bem impressionados com a decoração do salão, que conta também com um jardim anexo com mesinhas muito charmosas. Mas como beleza não põe a mesa, pedimos logo uma porção de fritas com queijo e bacon (R$ 25) para começar a brincadeira. Apesar de saboroso, o petisco não tinha nada demais, ficando aquém de outras steakhouses. O prometido molho Ranch também decepcionou, já que não passava de um molho rosê bastante comum.

Como prato principal, o maridão foi de Bonanza Burguer (R$ 26), sanduíche com 210g de hamburguer caseiro, pão tostado, queijo mussarela ou americano, tomate, alface, cebola, mostarda da casa e fritas. A carne veio no ponto solicitado e estava muito bem temperada, mas o sanduba também não surpreendeu, apesar de passar longe de estar ruim.


Eu me arrisquei em uma Baby Back Ribs (R$ 38 – meia porção), costelinha de porco especial, servida com pão caseiro assado na hora, saladinha (escolhi a Caesar) e um acompanhamento à escolha – fui de batata assada com requeijão. Parece maravilhoso, não? E a foto mostra que o visual também era sensacional. Mas, em matéria de sabor… a carne estava ok, mas não era muito temperada e o pão caseiro estava gostoso, mas novamente sem nenhum toque especial. A salada Caesar foi a grande surpresa do almoço: deliciosa e picante na medida certa. Enquanto isso, a batata assada foi uma decepção sem tamanho: veio fria e dura, pedi para trocar e veio novamente fria, sem graça e sem jeito de ser trocada novamente.


Ainda bem que tinha a sobremesa: reparem o tamanho da taça do Avalanche! (R$ 23) em comparação à caneca de refrigerante refil. Sorvete de creme com calda quente de chocolate, por dentro e por fora da taça, em tamanho super grande, coberto com castanhas, chantilly e uma cereja. Maridão e eu não demos conta de acabar com tudo, mas valeu a visita!

Johnnie Peppers
Rua Dr. Mario Ferraz, 538 – Itaim Bibi – São Paulo

TV: Que Marravilha! ensina receitas especiais desde a escolha dos ingredientes até a mesa


TV e comida são duas das coisas que mais gosto na vida, por isso programas que unam boa atração televisiva com culinária me agradam em cheio. Depois de comandar o ‘Menu Confiança’ desde 2005 (primeiro com Renato Machado e depois com Deise Navakoski), no qual podia mostrar sua gastronomia harmonizada com os melhores vinhos, o chef Claude Troisgros ganhou o ‘Que Marravilha’, que estreou dia 15 de abril, no GNT.
Com uma proposta que tira o francês do estúdio, o programa faz com que convidados anônimos, selecionados pela internet, aprendam com Troisgros a fazer um prato que ajude em alguma questão do dia a dia. No episódio do dia 13/05, Claude ensina a pedagoga Anlive Portela, que mora em Angra dos Reis (RJ), a fazer um prato vegetariano que o noivo Raphael consiga comer sem reclamar. Isso porque a moça resolveu deixar de comer carne no ano passado, mas namora o rapaz – um carnívoro convicto – há oito anos.

Foto tirada do blog do programa

Na atração, o chef vai às compras e coloca a mão na massa, dando dicas sobre como escolher ingredientes, cortar alimentos e a melhor forma de preservar o sabor do prato com o ponto certo do cozimento, por exemplo. Anlive vê o preparo de um estrogonofe de carne de soja com pupunha acompanhado de risoto de quinoa. Até eu, que também gosto de uma boa picanha, fiquei com vontade de provar. Na segunda parte do programa, o participante precisa fazer o prato sozinho e Troisgros vai à casa experimentar o prato, dando uma nota para a desenvoltura do aprendiz na cozinha.

Esta primeira temporada terá 13 episódios e faz um ranking com as notas de quem participou – o vencedor da competição ganha vários presentes da Walita para equipar a cozinha. O programa vale muito a pena tanto para quem já gosta de cozinhar (e comer!) quanto para quem busca ter mais intimidade com pratos e panelas. No site, é possível acessar todas as receitas e também a pontuação dos participantes.

Que Marravilha!
Canal GNT, quinta-feira, 22h
Horário alternativos: quinta (4h30), sexta (10h), sáb (12h30) e dom (18h30)

Le Pain

Ansiosa que só, resolvi conhecer a Le Pain – do seu jeito logo que abriu, na quarta, dia 19. O lugar é bonito, os atendentes super atenciosos, mas o serviço no primeiro dia foi uma lástima – era o primeiro dia…

Era 12h15 e o local estava vazio, eu, @neca e @tomazela pudemos escolher a mesa, olhar o cardápio com calma e, em questão de 15 minutos, o salão estava lotado! Acho que ninguém mais aguenta comer nos restaurantes da redondeza – devo confessar que sou uma das!

A primeira coisa que pedimos foram as bebidas. Salvo a Coca-Cola do André, os sucos chegaram no final do almoço… e, mesmo assim, depois de vários lembretes ao garçom: Estou com sede! Vai demorar?

A resposta era: Está batendo, está batendo!

Vai ver que foi de tanto bater que o suco chegou horroroso e sem sabor de nada, aguado. Argh!

Pedidos:

Bife à parmegiana – R$ 24,30

Picanha com polenta frita – R$ 22,80

Carne de panela ao vinho com purê – R$ 21,90

Tirando o atendimento, a comida é boa. O purê estava delicioso, e nem foi o prato que eu pedi – roubei algumas garfadas da @neca.

Para sobremesa pedi uma torta de limão siciliano que demorou pacas para chegar.

Amarguinha, nem gelada nem quente, estava morna. Não curti muito.

Ok, o lugar acabou de abrir e é preciso ter paciência. Esperamos que os ajustes venham rápido. Mas o melhor mesmo foi o café do André… trouxeram um pratinho com SAL, isso mesmo, sal, palito de dente, açúcar e adoçante. Já pensou se uma pessoa não presta atenção e coloca sal? Por que o sal não estava na mesa enquanto estávamos comendo??? Pois é, não sabemos!

Acabou aqui? Não. Na hora da conta, nossas comandas estavam vazias!!!!

Pelo menos a gente se divertiu com toda a situação. A Le Pain ainda não é do meu jeito e espero que esse não seja o deles, esse jeito bagunçado! 🙂

O gasto médio no almoço é de 35 reais com bebida e sobremesa.

Não tenho telefone porque eles ainda não tinham cartão e o site está com um EM BREVE! #fail

Le Pain
Avenida Pedroso de Morais, 1037