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Mais crepes franceses

Já falei um pouquinho sobre os crepes franceses, mas deixei um post pra falar só dos crepes doces!

Eles podem ser recheados com nutella, geleia, chocolate, acompanhados de sorvete:

Tradicionalmente, nas famílias francesas, eles são comidos apenas com açúcar, a massa tem várias essências (baunilha, rum, flor de laranjeira) e os crepes são beemmm fininhos.

Eles também podem ser flambados, como o famoso crepe suzette:

Mas o melhor de todos é o crepe au caramel beurre salé:

O caramel au beurre salé é um caramelo, feito também com um pouco de creme de leite e manteiga salgada. Lembra um pouco um doce de leite, mas o sal dá uma quebrada. É muito gostoso, demais de bom! E tradicional da Bretanha. =)

Comendo em Veneza

Como já disse aqui, Veneza é uma cidade muito cara (para se ter uma ideia a visita no Palácio dos Doges custa 16 euro…) e nos dois dias que fiquei na cidade não comi nenhuma vez em restaurante. Comprei pedaço de pizza, sanduíche…

Mas encontrei boas comidinhas no supermercado! E é isso que aconselho pra quem vai visitar a cidade, passe no supermercado e prepare o seu piquenique!

A salada custou 2,99 euros, e era grande e bem gostosa! Mas o grande achado foi o Snack Nutella (2,18 euros):

Chá, nutella e grissini, um lanche da tarde completo!

E o que achei ainda mais interessante foi essa salada:

Em quatro etapas você acrescenta o tempero:

E voilà! E claro que vem com o garfinho plástico! Depois disso você pode tomar um sorvetinho na rua:

Em Veneza o doce típico (Doce do Doge) é um biscoito que leva amêndoas ou pistache, comprei um pra experimentar e não gostei, olha aí a cara dele:

Spago: mezzo italiano, mezzo americano

Depois de um mês de ansiedade (minha, que acompanhei a construção do Spago pelas redes sociais desde o início da obra até o teste dos pratos), finalmente fomos conhecer o segundo restaurante do chef Carlos Bertolazzi, que serve receitas ítalo-americanas. Localizado em uma movimentada rua no Itaim, o espaço impressiona já pela entrada. Com pé direito alto e paredes de tijolos aparentes, o ambiente é agradável tanto para um almoço de fim de semana quanto para um jantar a dois (mais fotos aqui e aqui). Cláudia e eu fomos almoçar com os respectivos e pedimos de entrada Fried Calamari (anéis de lula empanados servidos com molhos marinara e tártaro) e Mozzarella Marinara (respectivamente, R$ 21 e R$ 16). Certamente os melhores anéis de lula que já experimentei, simplesmente perfeito. Os molhos, para o meu paladar, podiam ser mais cremosos, e achei a porção de mozzarella pequena. Sentimos que o lugar ainda tem pequenos acertos para fazer na cozinha e no atendimento, mas está no caminho certo.

Para prato principal, a Cláudia escolheu um bife à milanesa com risoto de limão (R$ 34) enquanto o respectivo ficou com o parmesan (bife à parmegiana com queijo e molho marinara) acompanhado de legumes no vapor também por R$ 34. Eles gostaram tanto que nem deu tempo de pedir um pedacinho para experimentar também, rs. Eu optei por dividir dois pratos com o maridão: fomos de salada caesar (R$ 26) e fettucine alfredo (R$ 29), ambos com lascas de frango. Numa próxima visita, pretendemos repetir a salada e experimentar outra massa, de tanto que gostamos do molho apetitoso, da abundância de croutons e parmesão, além ds folhas fresquinhas – tudo isso por um ótimo custo-benefício. Mas, quem não quiser gastar muito, precisa ficar de olho nas bebidas: o refrigerante custa R$ 5 e a água, R$ 4. A Cláudia tomou um Aperol (R$ 14) e o respectivo foi de cerveja Santa Fé long neck por R$ 8.

Para a sobremesa, abri um pouco a guarda da dieta para experimentar a torta de nutella (R$ 14), que tanto me encheu os olhos nas fotos postagens do chef. E que delícia! Bem doce, forte, encorpada, com nutella no meio do recheio… uma coisa de louco! Já teria valido a visita. O maridão foi de cheesecake de limão (R$ 14) e também gostou bastante – para quem curte limão é uma excelente escolha. A Cláudia teve menos sorte: pediu uma panna cota, que vem com uma apresentação lindinha em dois vidrinhos (que em breve poderão ser levados para casa), mas estava sem sabor algum. Acabamos conversando com o chef Claudio Aliperti, que toca de perto o andamento da cozinha do Spago, e demos um toque sobre o problema com a sobremesa (mais um ajuste a ser feito nesse início de trabalho). Muito simpático, ele demonstrou se esforçar bastante pela casa, tanto que tatuou a logo do Spago no antebraço. Achei o máximo (só faltou uma foto) e adorei a energia dele! O respectivo preferiu sorvete (R$ 6) e devorou duas deliciosas bolas da sobremesa, uma de creme e outra de chocolate.

O balanço da visita foi positivo, apesar de os deslizes já relatados, pois sentimos uma enorme vontade de acertar – além da humilde essencial para ouvir as críticas. Com um mês de funcionamento, o Spago teve uma boa rotatividade durante o almoço de sábado e, sem percebermos, acabamos ficando três horas por lá. E ainda pudemos degustar do excelente espresso da Isabela Raposeiras (R$ 4), um acerto incrível para finalizar a refeição.  O ambiente, refrigerado e arborizado, foi decorado com bom humor – quem resiste a luminárias com crianças comendo macarrão enquanto se lambuzam de molho? Uma fofura! Vida longa ao Spago 🙂

Spago
Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr.,  681 – Itaim – SP
Telefone: (11) 3078-0796 (fechado aos domingos)

Mais Bacio di Latte

Desde que a Cláudia foi a Bacio di Latte e postou dizendo que era o melhor sorvete, fiquei ansiosa em conhecer o lugar. E em uma semana, já voltei duas vezes – de tão bom. Ontem, em pleno feriado de sol em Sampa, a casa estava mais vazia que o usual, mas ainda assim o movimento se manteve intenso em todos a meia hora que estivemos por lá.


Na primeira vez, experimentei o pote com dois sabores – Nutella e Gianduia. Ambos deliciosos, cremosos, com gosto de leite intenso, adorei! Na segunda, mergulhei no sorvete de chocolate amargo, bem forte e de sabor intenso. Absolutamente delicioso, virei fã. Nas próximas visitas quero experimentar os sabores doce de leite, menta e banana.

Mais fotos da Bacio di Latte aqui.

Mais uma visita à Brigaderia

Quando escrevi sobre a Brigaderia, comparando a loja com a Maria Brigadeiro, não esperava que o post teria tantos comentários e  visitas. O assunto movimentou o Aventuras Gastronômicas e causou destempero entre os fãs de cada marca. O objetivo, na verdade, era apenas expor a minha opinião (e neste caso, também a da Cláudia, já que nem sempre concordamos – o que é sempre saudável). Por conta de todo esse barulho, decidi esperar para voltar à Brigaderia, dando mais de um ano de intervalo até minha visita na última semana. No post em que falo apenas da Brigaderia, reclamei de sabor e do atendimento. Bom, vamos por partes.


Comprei uma caixa com seis tipos de brigadeiro: meio amargo, amargo com crisps, nutella (na fileira de cima), tradicional, amêndoas e ovomaltine (fileira de baixo). Parto do seguinte princípio: não importa quantos sabores existam, o tradicional precisa ser bom. E continuo com a mesma opinião sobre a Brigaderia: falta sabor. O doce tem consistência molenga e gosto de açúcar, e não de chocolate gourmet, como deveria. A aparência melhorou, mas a conta de 18 reais (R$ 3 cada) não condiz com o produto.

E o atendimento? Continua ruim. Falta gentileza, a explicação sobre os sabores é confusa e na hora de pagar parecia que a atendente me fazia um favor em receber meu cartão de débito. A loja continua linda, com ares de casa de boneca, mas treinamento de funcionários é algo que, definitivamente, deveria entrar no topo de lista de melhorias. Entre os brigadeiros, o único que curti foi o crips, porque a crocância da cobertura amenizou os problemas da massa. Essa é a minha opinião, claro. Respeito quem gosta, mas prefiro outros tipos de brigadeiro. Viva a democracia!

Brigaderia
Shopping Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – 2º piso
Tel: (11) 5181-3901