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Ping Pong

Antes de falar do Ping Pong vou explicar o que é Dim Sum… Com origem no sul da China, a arte do Dim Sum, que significa tocar o coração, estava ligada à tradição – quando se fala em Japão e China não tem como fugir disso – de degustar chás calmamente. Ao longo dos séculos, o Yum Cha passou de uma pausa relaxante para uma experiência gastronômica. Em Hong Kong, e na maioria das cidades e vilas na província de Guangdong, muitos restaurantes chineses começar a servir dim sum tão cedo quanto as cinco da manhã.

A revista Where, era distribuída no hotel que fiquei em HK, fez uma matéria especial sobre Dim Sum. Foi nela conheci um pouco a história e o significado da palavra

Sempre recebo a Where no quarto

Em São Paulo, o restaurante Ping Pong é conhecido exatamente pelas pequenas porções dos “petiscos” chamados de Dim Sum. Assinado pelo chef executivo da rede inglesa, Khin Vong, e criado com a participação do brasileiro Richard Ricelle, chamam atenção no  cardápio do local as combinações com ingredientes asiáticos pouco conhecidos nestas bandas, como a folha de lótus, o cogumelo hiramake e a goji berry. Produtos conhecidos lá e cá, como o coentro, o leite de coco, o cogumelo shitake e o gengibre, também estão no menu.

Dentre os dim sum e dumplings que são novidades no menu do restaurante, destacam-se o Honey glazed spare ribs (R$ 13), costela suína marinada com mel, pimenta, alho e tangerina (foto abaixo).

Porção de camarão

Uma amostra do tal “dim sum” aqui: um pouco de cada comidinha da casa

15/06/2010

Chicken and black pepper spring roll – 11,00

Char sui bun (pão recheado com carne de porco) – 18,90

15/06/2010

Chicken and cocunut rice pot – 12,50

14062010840

Para quem ficou com vontade de conhecer o restaurante – eu recomendo que conheçam – troque o suco e a água por um chá. Os de flores são os mais saborosos, geralmente bemmm doces, e lindos de se ver. Gravei um vídeo com o chá de jasmim que não tinha flores porque cometi o erro de não perguntar antes 🙂

Achei um vídeo do chá que queria

Ping Pong
Rua Lopes Neto, 15, Itaim Bibi
Telefone: 11 3078-5808
Horário de funcionamento:
Domingo e Segunda – 12h00 às 23h00
Terça a quarta – 12h00 às 24h00
Quinta – 12h00 a 1h00
Sexta e sábado – 12h00 às 2h00
A casa tem capacidade para 240 pessoas

Aceita cheque e os cartões Visa, Dinners, Master e Visa

Possui Wi-Fi à disposição dos clientes

Acesso a deficientes

Site: http://www.pingpongdimsum.com.br

Chefs chineses realizam festival em São Paulo

Do Gastronomia e Negócios

Uma missão de quatro chefs chineses desembarca esta semana em São Paulo. Na bagagem muitas receitas e ingredientes raros da China (cerca de uma tonelada), que farão parte do 1º China Chefs. Berço da melhor culinária chinesa em São Paulo, o restaurante China Lake hospedará por três dias desta semana (11, 12 e 13/12/08) um pouco desta riqueza em pratos quentes e frios, além de sobremesas e saladas.

Uma iniciativa do External Affairs Department of Overseas Chinese Affairs Office of the State Council of the P.R. China, com apoio do Consulado Geral da China em São Paulo e realização da Associação Chinesa do Brasil e Centro Cultural Asiático, o 1º China Chefs reunirá grandes expoentes da gastronomia da China, que vão visitar o Brasil pela primeira vez especialmente para este festival.

Durante o evento serão servidos pratos raros, como a sopa de barbatana de tubarão e entradas especiais com vegetais e frutos do mar.

Restaurante divertido

Tem louco para tudo! A notí­cia é um pouco velha… e já deve ter milhares de restaurantes copiando o Modern Toilet, que abriu uma unidade em Taipei de um restaurante cujo tema é o banheiro! É uma pena que eu não tenha tido curiosidade suficiente para provar as iguarias nas viagens que fiz a Hong Kong, que também tem uma unidade do restaurante.

Adorei as fotos dos sorvetes!

Mais fotos

Mais China

Com as olimpí­adas o interesse pela China aumenta cada vez mais, e muita gente está conhecendo um pouquinho da cultura desse paí­s tão imenso.

No blog do Marcelo Duarte (aquele do Guia dos Curiosos) é possí­vel conferir com está sendo a estádia dele em Pequim, e a parte mais legal é que ele experimenta comidas locais e a inacreditável carne de burro.

O mundo e a China

Um novo mundo se abre aos ocidentais com o evento das Olimpí­adas 2008 em Pequim. Teremos uma avalanche de informações, não só sobre esporte, mas sobre diversos assuntos sobre a maior nação do mundo e é claro sobre sua gastronomia.

A gastronomia chinesa remota os primórdios, a idade da pedra, com o cultivo do arroz e a produção do macarrão que são a base de sua culinária. Marco Polo, no século XV foi a China e acabou inventando/trazendo o maior sí­mbolo da gastronomia Italiana, a massa, o macarrão.

A China é um mundo, ou pelo menos 1/6 de todo o planeta com uma série de diferenças de cozinha, em seu extenso território, não só por sua geografia, mas também aspectos culturais, religiosos e humanos. Existem oito famosas cozinhas na China dentre tantas: Sichvan, Shandong, Fujian, Hunan, Zheriang, Jiangsu, Anhui e Cantonesa (Cantonese Cuisine). Esta última acaba por ser a mais conhecida devido sua associação aos frutos do mar e í  grande massa de chineses cantoneses que imigraram para a América do Norte, criando duas grandes Chinatowns: a de São Francisco e a de Nova Iorque, que além de grandes cidades americanas estão entre as seis principais cidades gastronômicas do mundo. Los Angeles, Londres, Tokyo e Paris também se rendem a cozinha chinesa, seja por motivos étnicos, culturais ou comerciais.

Outra caracteristica da cultura chinesa, que já teve Hong Kong com colônia britânica, é o chá inglês, que não existiria sem as especiarias asiáticas, a plantação de chá na índia e a porcelana chinesa, que em Inglês leva simplesmente o nome do paí­s, China. O chá das 5 na Inglaterra não seria o mesmo sem a arte das porcelanas chinesas e desde utensí­lios para cozinha até produtos alimentí­cios industrializados, quase tudo do Japão passando pela França até o Brasil, são importados da China. A invasão chinesa começou há muito tempo, Napoleão já havia alertado sobre isso, agora é aproveitar e aprender com o melhor desse paí­s tão populoso e diverso.

PS: Achei que faltou na matéria citar Macau, antiga colônia portuguesa. Os pastéis de lá não lembram em nada os pastéis vendidos no Brasil. Eles ficam expostos em bancas e lojas nas ruas (foto abaixo), e lembram mais as carnes defumadas que vemos penduradas no Nordeste.

Publicado no site Gastronomia e Negócios