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Graminha: fazendo da hora extra, um post

Quando um lugar é muito recomendado, sempre acabo ficando com uma grande expectativa sobre o local. E isso acontece muito com restaurantes, tanto quando leio alguma crítica super positiva quanto quando alguém me indica com aquele selo de “delicioso”. Na última sexta-feira, em meio a uma hora extra no trabalho com uma colega, ela propôs pedirmos uma pizza – já que ambas estavam famintas. E disse que o Graminha era uma boa, porque era perto, rápido de entrega e “delicioso”.

A pizzaria é especializada em pizza a metro e, como é possível ver na foto, a pizza é de respeito. Pedimos 1/2 calabresa com queijo e 1/2 napolitana (R$ 45) e recebemos a promessa de entrega em 20 minutos. Realmente o lugar é perto de onde eu estava, mas a rapidez do delivery não se cumpriu. Foram 45 minutos de espera. Pelo menos o motoqueiro foi super simpático, apesar do frio que fazia na última sexta à noite. O problema foi na hora de comer a pizza: eu, que adoro calabresa, fiquei bem decepcionada com a péssima qualidade da linguiça. Pela cor já dá para sentir que não era lá uma Sadia ou Perdigão.

A massa não é ruim, mas também não vi nada de espetacular – além disso, as bordas estavam um pouco queimadas. A napolitana tinha pedaços muito grossos de tomate, ruins de comer, e o queijo estava mal derretido, como se a pizza tivesse sido assada em forno muito quente, fazendo a massa queimar e o queijo não derreter direito. Espero ter mais sorte da próxima vez!

Graminha
Rua Aspicuelta, 23 – Vila Madalena (e mais 2 endereços)
Tel: (11) 3814-2302

Feijoada da Lana: tesouro na Vila Madalena

Hora do almoço no meio do expediente, 12ºC em São Paulo, solzinho de inverno. Fui parar na Feijoada da Lana para aquecer o corpo e a alma. O cheirinho já me chamava há semanas e no dia da visita, com a casa vazia às 14h então, ficou impossível resistir.


Funcionando desde 1996, agora sob coordenação da filha da Lana, Luísa, a casa é acolhedora no lado de dentro, com ambiente rústico. Do lado de fora há espaço para grupos de amigos, que diariamente preenchem as mesas de madeira. O bufê de feijoada é todo dividido: feijão em uma panela, linguiças em outra, lombinho e costela em uma terceira, uma quarta para a carne seca e a quinta para a orelha e o rabo. Ao lado, arroz, laranja, couve e farofa. Durante a semana, a feijuca sai a R$ 30 por pessoa, enquanto nos fins de semana o preço sobe para R$ 55 – dando direito a acompanhamentos, sobremesas, batida de limão e cachaças.

Adorei a feijoada, temperada na medida e com carnes de primeiríssima qualidade, bem cozidas e muito gostosas. Mas preciso concordar com a última crítica da Época São Paulo em relação ao caldo do feijão, que poderia estar mais encorpado. Falha compensada pela simpatia da atendente Marie e pelo sabor especial da farofinha, que ajudou a dar vida ao feijão. Em uma mesinha a parte, o caldinho de feijão podia ser temperado a gosto mas estava puxado no sal.

Achei a casa muito aconchegante, com uma boa infraestrutura e organização necessária para este tipo de prato. Para quem não curte tanto feijoada, eles oferecem um menu executivo com grelhados a preços variados. Olhem que fofa a logo impressa no tapete e meçam o quanto eu gostei da comida pelo tamanhinho do meu prato. Se em um dia de semana já foi bom, imagino poder sentar com calma lá e ainda experimentar as sobremesas e cachaças…

Feijoada da Lana
Rua Aspicuelta, 421 – Vila Madalena – São Paulo
Tel: (11) 3814-9191 – dá para ligar para saber o prato do dia

Hamburguinho: ambiente desconfortável, atendimento confuso e comida na média

E  lá fomos nós de novo comer hambúrguer, rs. Desta vez, conhecemos a unidade Vila Madalena da rede Hamburguinho, que tem outras três lojas em São Paulo. A foto abaixo é o cheese salada (R$ 15,40) do maridão, pedido com maionese a parte. A aparência é boa e o sabor estava bom, sem nenhum destaque especial, mas correto. Pena que o resto da visita não foi tão dentro do padrão… Na verdade, o principal problema do Hamburguinho não foi a comida, mas a falta de privicidade do ambiente, que parece ter sido feito para oprimir o cliente – um fast food onde, literalmente, o melhor é comer rápido, bem rápido.


Segundo cardápio, os hambúrgueres são feitos de “puríssima carne de origem rigorosamente controlada”, em porções de 160 gramas, desde 1993. E diz também que o tempero é inconfundível… Bom, nesse quesito eu não senti nada de tão marcante se comparado a similares. Mas concordo com o registro no menu sobre a “deliciosa e exclusiva maionese Hamburguinho”. Para mim ainda não desbancou A Chapa, mas é uma maionese de respeito – sem excesso de gordura e temperadinha. Só achei o preço bem abusivo: R$ 3,50 (ou R$ 4 o tártaro). No A Chapa custa R$ 2…

As fritas são do tipo congeladas comuns (R$ R$ 8,50 a pequena / R$ 12 a grande) e não agregam nada ao lanche. Só valem mesmo se for para petiscar algo enquanto conversa com os amigos. Se bem que, diante dos olhares ansiosos dos garçons, da acústica ruim, da porta sempre aberta mesmo quando está frio e do atendimento ora opressor ora desatento, fica complicado permanecer por lá por muito tempo. Pedi um hot dog simples e o garçon conseguiu fazer a segunda confusão da noite, trazendo um cheese dog (12,50). Comi sem reclamar porque estava com fome, mas é óbvio que o lanche era mais caro que o cachorro quente tradicional. E vejam que cara apetitosa (#not): sempre fico a sensação de jogar dinheiro fora quando como algo que eu poderia ter feito igual ou melhor em casa. Pelo menos o pão veio quentinho e a salsicha era de boa qualidade.

Pedi ainda um hamburger de calabresa simples (12,70), bem gostosinho, com gosto de lanche de trailer, sabe? Desta vez o chapeiro mandou bem. Ainda assim (essa foi minha segunda visita), acho que o Hamburguinho da Vila é um lugar para pedir e levar, a fim de evitar os desconfortos já citados. Quando pedi o hot dog, o lanche demorou 20 minutos para chegar, sendo que havia apenas 3 mesas ocupadas, incluindo eu sozinha e uma outra moça solitária bebendo cerveja. Complica, não?

Hamburguinho
Rua Mourato Coelho, 1011 – Vila Madalena – São Paulo
E mais três endereços: Pinheiros, Faria Lima e Itaim.
Tel: (11) 3034-2083 – tem delivery

Delivery: Oregon

Vocês sabem que eu amo hamburguer, né? E o maridão também não deixa barato… Então nossa primeira ideia de lanche é sempre essa combinação de pão, carne processada (se for caseira então, melhor) e o que mais der na telha. Acredite, até pizza fica em segundo lugar nessa disputa. Sendo assim, resolvemos experimentar mais uma hamburgueria clássica: a Oregon. Mas desta vez diretamente no delivery – quem passa pelo teste da entrega, já tem meio caminho andado para o louvor em uma visita.


Sentiram o tamanho do pequeno sanduba do marido, né? Chesse salada (R$ 15,25) com maionese a parte – muito queijo, muito alface, duas rodelas de alface. As melhores coisas foram mesmo a carne, saborosa e ao ponto, como pedimos ao telefone, e a maionese, bem gostosa e temperadinha. Abaixo, a caixinha de papelão estrategicamente furada para evitar que o lanche murche. Pena que isso não foi suficiente para fazer as batatas fritas chegarem inteiras (R$ 9,90 – meia porção), mas essa é mesmo uma tarefa quase impossível, não é culpa da Oregon.

Eu não resisti a pedir um cheese bacon (R$ 22,75 – achei bem caro apenas para pão, queijo, carne e bacon), apesar de estar controlando o consumo dessa delicinha frita. Não foi o pior bacon que já comi, mas está longe de ser o melhor. Me lembrou um pouco o sabor do bacon do Applebee’s, mais queimadinho. Prefiro aqueles que são fritos sem tostar tanto, que podem ser encontrados no Outback e no A Chapa, por exemplo. E como ando provando alguns tipos de hamburguer de calabresa, para comparar as hamburguerias mais tradicionais, pedi o burguer simples (R$ 13,75) da Oregon. Bem mais apimentado do que eu curto, não pediria novamente.

O balanço geral do pedido foi uma conta salgada (R$ 67,26 – contando os R$ 6,11 do serviço) e barrigas cheias, mas as ânsias por um lanche suculento não foram saciadas. Faltou bossa e sobrou a sensação de que o custo-benefício não valeu a pena. A hamburgueria existe desde 1967 e tem suas qualidades, claro, mas meu primeiro contato não foi tão bom quanto eu gostaria.

Oregon
Rua dos Pinheiros, 1146 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3814-3819

Bar do Sacha

Para papear com os amigos sem preocupações com o relógio, nada melhor que um barzinho – de preferência com petiscos, bom atendimento e ambiente agradável. Assim é o Bar do Sacha, que fica na região da Vila Madalena/Pinheiros, e é um lugar agradável para jogar conversa fora, sem excesso de barulho ou de luz.

Só uma coisa me incomodou: o valor de alguns aperitivos. O filé acima custa R$ 36,20, serve umas 4 pessoas e vem acompanhado de pão, maionese caseira, farofinha e vinagrete. Mas, em uma noite, é impossível ficar só neste prato. A costela de ripa abaixo tem preço mais salgado e é menos saborosa: R$ 42,80 com os mesmos acompanhamentos. Já as fritas estão dentro do preço cobrado em outros barzinhos – R$ 13,90 por uma porção sequinha e em quantidade satisfatória.

Um dos destaques positivos foi o atendimento: o garçom Claudio, além de simpático e educado, era rápido, algo essencial em um ambiente de bar. O Bar do Sacha fica aberto desde o almoço e é bacana a qualquer hora do dia – olha a disposição do pessoal em conversar sem hora para ir embora!


Para finalizar, indico a calabresa na brasa (acima) por R$ 27,60, que foi o aperitivo com melhor custo-benefício na minha opinião. A Cláudia adorou o petit gateau com sorvete, mas particularmente achei meio sem graça, não repetiria o pedido. Mas, sem dúvidas, o Bar do Sacha vale a visita!

Bar do Sacha
Rua Original, 87 – Pinheiros – (11) 3815-7665