Frustração define: hambúrguer do brado restaurante

Por Luana Gonçalves

De uns tempos pra cá, temos visto a explosão de food trucks, feirinhas gastronômicas e festivais. Esse mês, até o dia 31, acontece o 4º SP Burger Fest. Com a participação de 70 restaurantes, o principal objetivo é promover o sanduíche de carne que tem um dia especial só para ele. Ontem, 28 de maio, foi comemorado o ‘Dia Internacional do Hamburguer’ .

Como parte da comemoração aconteceu no Food Park Butantã, uma Feirinha Gastronômica dedicada ao lanche. Eram 20 barraquinhas vendendo, claro, hambúrguer. Essa foi a 3ª edição do evento, as duas anteriores tinham sido realizadas em Pinheiros, nos dias 14 e 21 de maio.

Como amo hambúrguer, tive a brilhante (#sqn) ideia de ir lá conferir o evento e jantar ou, pelo menos, tentar. Primeira conclusão que tive ao chegar é que, sim, todo paulista adora uma fila. Mesmo com frio e chuva, cerca de 20ºC, o lugar estava cheio e não parava de encher. Mal dava para andar, às 21h parte das barracas já não tinham mais lanches para oferecer e a barraca de MilkShake (a única e uma das mais concorridas) também já tinha encerrado o expediente. A alternativa era escolher entre as opções sobreviventes um lanche que pudesse valer a pena enfrentar a enorme fila.

O escolhido foi o brado. O preço, padrão em todas as barracas, era R$ 20 e o lanche, único oferecido pelo restaurante, foi o Coyote. A descrição: ‘Burger estilo tex mex feito com 200g de fraldinha, pico de galo, guacamole, queijo cheddar, cebola roxa e maionese de chilli’ me fez sentir água na boca.

A fila, claro, estava gigante. Mas, achei que valia a pena arriscar. Enquanto fiquei na fila do caixa, meu namorado pegou a fila da entrega do lanche. Já que era só um tipo de lanche, não havia senhas. Após uns 20 minutos na fila de espera, vimos o atendente contando quantas pessoas haviam pedido os lanches. Pelo que pude entender, eles venderam mais fichas do que poderiam entregar. Oi? Isso mesmo, assim tiveram que contar quantos lanches haviam vendido e fazer milagre para atender quem estava ali com fome na espera.

Finalmente nossa vez chegou e, para nossa surpresa, a embalagem parecia ser de uma maçã embalada com papel. Cadê o resto do lanche? O lanche veio com uma apresentação que deixou a desejar, pequeno, se eu pudesse teria pesado o hambúrguer, que não tinha nem perto dos 200g prometidos. O pico de galo e guacamole quase nem apareceram. A decepção foi grande.

brado restaurante

Coincidentemente, a Cláudia Midori, nesse mesmo dia resolveu ir ao brado, o restaurante e não a barraca. E mais coincidência ainda foi que o marido dela pediu o mesmo lanche: o Coyote. Quem compara as duas fotos (tiradas por mim e por ela), tem a certeza de que, definitivamente, não se trata do mesmo lanche. Mas deveria ser o mesmo ou não?

brado

O que não entendo é como um restaurante que tem boas avaliações e um cardápio tão saboroso se predispõe a participar de um evento que tem o objetivo de dar mais visibilidade para o seu lanche e peca na apresentação e sabor.

Se assim como eu, outras pessoas ficaram decepcionadas, a conclusão que se chega é de não visitar o bra.do. Pra mim, infelizmente, a primeira impressão é a que fica.

Ah, a segunda conclusão é: pensar 10 vezes antes de me aventurar em um novo evento gastronômico.

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