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E a China inventou o macarrão

Para provar (e degustar) que os chineses são mesmo os mestres do macarrão, no último sábado marcamos mais um encontro gastronômico. Desta vez, fomos no restaurante Rong He, na Liberdade.

O diferencial desse restaurante é que existe um vidro separando a cozinha e a sala de refeições, por isso dá para ver o cozinheiro colocando a mão na massa do macarrão. A comida é muito boa, mas a vitrine acaba se tornando a verdadeira atração do lugar: as crianças, os curiosos e todo mundo que está no lugar pára para olhar um pouquinho as manobras do mestre-cuca juntando os ingredientes e amassando tudo.

Assista o ví­deo do chef Yang preparando a massa

Vale a pena ir lá experimentar um dos pratos com macarrão, e eles têm vários, além de espiar o preparo da comida!

Rong He
Rua da Glória, 622-A
Liberdade
Telefone: (11) 3275-1986 / 3208-0529

Ratatouille Bistrô e Pâtisserie

Já fui ao local umas quatro vezes. O Ratatouille é conhecido pelo pessoal que conheço como “o restaurante francês”. Pequeno, agradável e simples, o restaurante tem um atendimento que serve de exemplo a muitos restaurantes.

Quarta-feira passada fui almoçar com a Carol para colocar as fofocas em dia. O local é ótimo para um bate-papo relax, mas procure o andar de cima. O silêncio do local deixa o almoço ainda mais agradável. Não há coisa pior que comer com um monte de gente gritando e esbarrando na mesa ou na cadeira.

Para começar a forrar nossos estômagos pedimos uma saladinha de grão-de-bico com lascas de salmão – uma delí­ciaaaaaa!!!

Como era quarta, dia de feijoada, a casa produz uma feijoada branca (ou cassoulet) muito boa – R$ 14. Eu diria que só não é melhor que a da mamãe… rs. A Carol pediu um risoto de tomates e parmesão muito bom! Aproveitei para provar um pouquinho e não resisti a uma segunda garfada.

Satisfeitas, ainda aproveitei para comer um dos belos docinhos fabricados no local. Tenho apenas uma ressalva: a Carol não comeu nenhum doce porque todos eram de chocolate meio-amargo.

Ratatouille Bistrô e Pâtisserie
Rua Cunha Gago, 864, Pinheiros
Telefone: 11 3814-1106

Lugar simples, esfiha simples e muito saborosa!

Por Leonardo Dias

Desde criança frequento um restaurante na Avenida Ricardo Jafet que é a cara do paulistano, a Esfiha Imigrantes. Um lugar simples, atendimento rápido e a comida muito gostosa. Se alguém quiser jantar aos sábados e domingos, preparam-se para uma espera de 15 minutos em média, mas quando comerem o primeiro kibe, verão que valeu a pena.

O lugar me inspira confiança já pelo fato de sempre serem os mesmo empregados. Casa tradicional na região da Saúde, com 32 anos de existência e com o Sr. Luí­s como gerente, que me atendeu muito educadamente no meio do movimento que estava o restaurante ontem, por volta das 21 horas.

Ele me passou dados que eu nem fazia idéia e que impressionam: a casa serve aos finais de semana 8000 esfihas de carne e 2500 kibes. E isso num final de semana apenas. O carro chefe, a de carne, é feita com carne, cebola e tomates, tanto verdes quanto vermelhos. O sabor é muito diferente do que se acostumou a comer e o preço não é nada salgado (R$ 1,70), considerando o tamanho dela, que mais parece uma pizza brotinho de tão bem servida.

Além da esfiha de carne, eles servem mais de 15 opções de recheios, dos mais variados possí­veis, um arroz com lentilha que segue a receita original e é temperado na medida certa. Há ainda o charuto e outros pratos árabes. Se tiver com vontade de comer comida árabe, num lugar com uma boa relação custo x benefí­cio e atendimento rápido, a Esfiha Imigrantes é ideal.

Fotos

Esfiha Imigrantes
Avenida Ricardo Jafet, 3332
Telefone: 11 5071-2988

Uma verdadeira caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrí­vel, que possa fugir de controle. A expressão do mito grego é perfeita para o restaurante de mesmo nome – Pandora.

Toda vez que passava pela rua Deputado Lacerda Franco ficava com vontade de conhecer o restaurante e hoje matei minha curiosidade com duas cobaias (duas amigas) – a Carol Marino e a Bia Rey. Conclusão: o restaurante é realmente uma caixa de pandora.

Bonito, bem arrumadinho e limpinho, o restaurante é um desastre por uma coisa – a demora. Como estávamos em três, e todas cheias de novidades para contar, o tempo de espera não pareceu uma eternidade até a gente se dar conta de que fazia mais de 30 minutos que o pedido havia sido feito e meu suco de laranja ainda não havia chegado à mesa.

O local tinha tudo para ser perfeito, mas não é. A salada deixa a desejar por ser feia e ter folhas murchas. Os pãezinhos que acompanhavam a salada estavam num estágio que era difí­cil dizer se era de torrada ou de pão amanhecido que começava a endurecer. Os pratos, bem, eu fiquei bem de bem com o restaurante após comer um medalhão macio (R$ 17) e bem temperado. As meninas já não tiveram a mesma sorte que eu.

A Bia pediu o prato Pequiá (planta de frutos cor de laranja em tupi): filé de frango com molho champignon, arroz com brócolis e purê de abóbora – R$ 14. A Carol pediu o Tapejara (morador do lugar): filé de frango à milanesa com arroz, brócolis e creme de milho – R$13. O prato da Carol foi o mais bizarro por conter um pequeno pedaço de brócolis e o frango com óleo, muito óleo, além de um pouco queimado.

O restaurante não se salva nem pelo atendimento, que é péssimo! Enfim, não indicamos o local para almoços.

O que gostamos do restaurante? O cardápio. Apesar do nome Pandora ter origem na mitologia grega, os pratos levam nomes em tupi, uma homenagem ao Brasil (isso é o que dizia no menu). Ah, a sobremesa (grátis) do dia era uma mousse de limão com farofa que eu posso dizer que é bemmmm razoável.

Pandora
Rua Deputado Lacerda Franco, 186
Telefone: 11 3813-4504

Chef blogueiro

É difí­cil falar aqui do Julinho ou chef Júlio Bernardo porque eu adoro ele. Brincalhão, é daquelas pessoas que adora conversar e contar histórias – a melhor foi sobre sua ida ao Mc Donald´s quando era pequeno (morri de rir com ele contando o susto que levou ao ver o tamanho real dos lanches). Além das história que ouvi pessoalmente, sou leitora de seu blog. Enfim, se eu fizesse um post sobre o restaurante Sinhá, seria para elogiar, elogiar…. e elogiar mais uma vez. Os elogios são realmente necessários. Adoro o Sinhá! Mas não sou a única pessoa, sinal disso são as filas que fecham a calçada da rua dos pinheiros com a rua antônio bicudo.

Aproveitei para fazer algumas perguntinhas pro Julinho:

1. Como surgiu a ideia de ser chef de cozinha?
Há alguns anos, tive um bistrô, que acabou virando um restaurante de almoço. Foi o que “pegou”. E o desafio de fazer uma comida com pegada mais caseira, que fuja dos grelhados que assolam os restaurantes de almoço, me fisgou, e, como já cozinhava um pouco, aprendi a chefiar uma equipe de cozinha. Foi tão divertido que não parei mais. Depois passei para a cozinha tex-mex,e, hoje, voltei í  comida caseira, que é o meu grande barato!

2. Como em outras profissões, ser chef de cozinha envolve muitas tarefas. Quais são as mais difí­ceis?

Várias tarefas difí­ceis! A primeira é fazer da cozinha a extensão da casa de cada cozinheiro, pois muitos passam mais tempo no restaurante que em suas próprias casas. Com bom clima e salário em dia, a equipe fica sempre estimulada. Outro desafio é cobrar um preço honesto, sem abrir mão de bons ingredientes.E, por fim, manter padrão da comida. A pior coisa que pode acontecer é falta de referência. O cliente ( que é o maior patrimônio do restaurante) ir com uma expectativa e achar algo diferente! Acho que esses são 3 grandes desafios, mas poderia escrever um livro sobre isso!

3. Que prato do Sinhá você indicaria para uma pessoa que não conhece seu trabalho? Por quê?
Minha maior referência é a comida caseira,e, por isso, considero como meu cartão de visitas o meu arroz, feijão, bife e batata frita (batata mesmo, não aquela coisa congelada horrí­vel!).
Restaurante Sinhá
Rua Antônio Bicudo, 25 (esquina com a rua dos Pinheiros)
Telefone: 3083-6849
http://www.restaurantesinha.com.br