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CARNAVAL: evite a desidratação com sucos terapêuticos

Por Isabelle Lindote

Sucos

Quando chega fevereiro, muitas pessoas aproveitam para extravasar o estresse do dia a dia durante o Carnaval, época em que não falta diversão para todos os bolsos. O problema é quando tanta animação prejudica a saúde. Afinal, a alimentação foge da rotina e a bebida alcoólica fica liberada nos dias de folia, o que pode gerar intoxicações e desidratação.

Suco
Para evitar que a falta de nutrientes e água acabe mais cedo com a animação, investir em sucos e vitaminas é uma boa pedida, já que eles são saborosos, saudáveis e ajudam na reposição hí­drica do organismo. A Desfrutti, rede de restaurantes especializada em atender as expectativas dos clientes preocupados com a qualidade de vida, oferece opções saborosas, como o suco especial de água de côco com uva verde ou uva roxa. Para manter a energia, o suco terapêutico Anti-fadiga mistura laranja, mel e maracujá. Entre os campeões de vendas estão o suco Pele (framboesa, morango, mel e água de côco) e o Energético (goiaba, hortelã, água de côco e mel).

Desfrutti
Rua Peixoto Gomide, 988 – Jardins
Telefone: 11 3285-3979

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Doe um futuro para o Haiti

Doe um futuro para o Haiti

O cenário do Haiti após o terremoto de 12/1 é de luto, com mais de 170 mil mortos e um milhão de desabrigados. Mas também é de esperança, há muito para se fazer. Três semanas após o tremor, as operações de busca e salvamento já cessaram, e o Haiti, a nação mais pobre das Américas, tenta se recuperar com o apoio da comunidade internacional.

Doe um futuro para o Haiti

A CARE – uma organização não-governamental que atua no Haiti há mais de cinco anos – já distribuiu 60 mil refeições, 5 mil kits de higiene, 60 mil sachês de purificação de água e 5 mil colchonetes e cobertores. Com isso, aproximadamente 50 mil pessoas foram atendidas. Você também pode ajudar!

Trem bão de si comê, sô!

Por Tiago Cordeiro

Domingo paulista, noite épica e fome absurda. A pedida é comida boa e farta, sem jeito de pedreiro. Resumindo: comida mineira? Aceito. E não conheço lugar melhor da comidamineirinhaquesósô que não seja o Consulado Mineiro. Praticamente uma zona de teletransporte em que você vai para uma zona dimensional conhecida como “fazenda-mineira-da-vó-que-ocê-nunca-teve-uai”.

Pastéis para começar

Não sei bem qual a história do restaurante, mas sinceramente? A imaginação é muito mais fascinante. Daí­, você viaja com os motivos de todos os garçons serem tí­picos mineiros (atores contratados? Famí­lia exilada em sampa? Ex-habitantes de Varginha que são ETs disfarçados?), mas francamente isso pouco importa quando a gente percebe que o serviço é ótimo. Praticamente impossí­vel não receber um sorriso e não achar simpático o sotaque dos caras. Regionalismo repetido no tempero do simpático Medalhão que pedimos (R$50,50).

Medalhão

Embora a maioria dos pratos seja para duas pessoas, qualquer refeição serve para duas pessoas e um ser da espécie dos glutões (presente). Foi o nosso caso. Aliás, dois homo glutoenis se satisfazem fácil com qualquer coisa do cardápio.

O prato é composto pelo macio filé com salsinhas pertinentes. Sim, pertinentes. A carne mineira passa longe daqueles bifões salgados consagrados pela cultura do sal desmedido. Não sei se as folhinhas tão injustiçadas pelo Verí­ssimo são o segredo do sabor ou se é a radioatividade do disco voador. Fato é que a carne é gostosa pra cacete. Relaxa e goza.

Pequena porção de arroz

Tal qual Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista) fazem no U2 o arroz e feijão do prato mineiro compõem bem o prato principal. Prefiro o arroz, diferente do que cresci comendo, com raí­zes cearenses. O arroz do Consulado é um Adam Clayton quase The Edge em seu inimitável solo de With or Without You. Na boa, não dá pra viver sem esse arroz. Curti o feijão, mas é que rola um preconceito racial: se não for preto, nunca acho mais do que bom. Mal aê. Coisa de carioca que não supera o fato de feijão branco ser chamado de carioquinha. É zoação de paulista, só pode.

Fritas

E pra fechar a batata frita mineira. Once upon a time que diziam que a french fries foi cunhada pelos franceses? C’est sa? Non, o Consulado explica que fritas são coisa de botecos mineiros, sequinhas e sem sal (ocê põe a gosto, cumpádre), mas deliciosas. Trem bão.

A pí­lula vermelha que nos fez sair da Matrix de Minas Gerais foi o cafezinho (R$ 2)  que pedimos no final. Forte demais e sem aquele sabor tí­pico que faz todo o resto especial. É o suficiente pra gente acordar, mas não é o bastante pra reclamar. Na real, o Consulado Mineiro permanece como uma zona de iguarias regionais e, felizmente, os caras ainda não resolveram voltar pro seu planeta ou pra Varginha, sei lá. Aproveite e desfrute disso.

Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74, Pinheiros, São Paulo/ SP
Telefones: 11 3088-6055 ou  3064.3882