Posts Tagged ‘cozinha molecular’

O que a cozinha molecular tem?

Na última sexta fui em evento para blogueiros lá da Banqueteria Nacional, a chef Dani Padalino preparou várias gostosuras para gente!

Além da mesa linda, com várias opções de finger food, ela fez uma demonstração de alguns usos que ela faz da cozinha molecular. Eu fiquei apaixonada pelo nitrogênio líquido! Ao ser colocado em contato com a atmosfera ele vira fumaça e em contato com a comida, faz tudo virar um “sorvetinho” em segundos.

A chef preparou duas receitas usando essa maravilha. A primeira foi uma caipirinha de vodka de caju, que fica com uma consistência muito interessante, entre um sorvete e um creme, e dá pra comer de colher.

A outra receita feita pela Dani Padalino usando o nitrogênio líquido foi um creme de fruta do conde, em que ela usou apenas a polpa da fruta, e foi servido com uma mistura de queijos (brie e camembert) quente. De comer rezando.

Eu tinha um pouco de preconceito contra a cozinha molecular, essa ideia de modificar a estrutura da comida com produtos estranhos, que me faziam mais pensar em aula de química do que em culinária. Mas vendo os usos (interessantíssimos) que ela pode ter, principalmente como um meio para valorizar algo que já é gostoso, mudei de ideia, cozinha molecular é muito bacana!

Se a gente não vai no El Bulli…

… o Ferran Adrií  vem até a gente! rs

Amanhã eu e a Cláudia vamos cobrir o Roda Viva, que a Cultura vai fazer como o maior chef de cozinha da atualidade, aproveitando que ele está em São Paulo para o evento “Jantar do Século” (o tal de R$ 5.000 por pessoa).

Mas, porque o Adrií  é tudo isso?

Ele começou a cozinhar em 1980 como ajudante de cozinha em um hotel na Catalúnia. Alguns anos depois, foi trabalhar na equipe do El Bulli, em Roses, na Costa Brava. Mas, o que faz ele se destacar entre tantos chefs são suas experimentações na “cozinha molecular” ou “desconstrutivismo”, como ele chama.

Imagine só ir em um restaurante onde o chef se propõe inesperados contrastes de sabor, textura e temperatura… Só para se ter uma idéia, em uma de suas experiências, ele conseguiu transformar amêndoas em queijo!

Claro, como todo grande gênio, Adrií  também tem algumas excentricidades… o El Bulli só fica aberto seis meses por ano, de abril a outubro. Os outros meses ele fica testando as receitas perfeitas em Barcelona.

Acompanhem a cobertura via twitter!