Um novo mundo se abre aos ocidentais com o evento das Olimpíadas 2008 em Pequim. Teremos uma avalanche de informações, não só sobre esporte, mas sobre diversos assuntos sobre a maior nação do mundo e é claro sobre sua gastronomia.
A gastronomia chinesa remota os primórdios, a idade da pedra, com o cultivo do arroz e a produção do macarrão que são a base de sua culinária. Marco Polo, no século XV foi a China e acabou inventando/trazendo o maior símbolo da gastronomia Italiana, a massa, o macarrão.
A China é um mundo, ou pelo menos 1/6 de todo o planeta com uma série de diferenças de cozinha, em seu extenso território, não só por sua geografia, mas também aspectos culturais, religiosos e humanos. Existem oito famosas cozinhas na China dentre tantas: Sichvan, Shandong, Fujian, Hunan, Zheriang, Jiangsu, Anhui e Cantonesa (Cantonese Cuisine). Esta última acaba por ser a mais conhecida devido sua associação aos frutos do mar e í grande massa de chineses cantoneses que imigraram para a América do Norte, criando duas grandes Chinatowns: a de São Francisco e a de Nova Iorque, que além de grandes cidades americanas estão entre as seis principais cidades gastronômicas do mundo. Los Angeles, Londres, Tokyo e Paris também se rendem a cozinha chinesa, seja por motivos étnicos, culturais ou comerciais.
Outra caracteristica da cultura chinesa, que já teve Hong Kong com colônia britânica, é o chá inglês, que não existiria sem as especiarias asiáticas, a plantação de chá na índia e a porcelana chinesa, que em Inglês leva simplesmente o nome do país, China. O chá das 5 na Inglaterra não seria o mesmo sem a arte das porcelanas chinesas e desde utensílios para cozinha até produtos alimentícios industrializados, quase tudo do Japão passando pela França até o Brasil, são importados da China. A invasão chinesa começou há muito tempo, Napoleão já havia alertado sobre isso, agora é aproveitar e aprender com o melhor desse país tão populoso e diverso.
PS: Achei que faltou na matéria citar Macau, antiga colônia portuguesa. Os pastéis de lá não lembram em nada os pastéis vendidos no Brasil. Eles ficam expostos em bancas e lojas nas ruas (foto abaixo), e lembram mais as carnes defumadas que vemos penduradas no Nordeste.