Sou hipertensa muito antes de ser obesa (agora em franca recuperação, diga-se de passagem). Minha hipertensão é hereditária: meu avô (magro) faleceu após um AVC, causado pelo descontrole da pressão arterial, e meu tio é hipertenso desde os 13 anos, mesmo sendo bem magrelo e ativo fisicamente. Isso quer dizer que hipertensão tem, claro, a ver também com a obesidade, mas nem sempre está relacionada a ela. Há muita gente em forma que por dentro apresenta problemas de saúde silenciosos. E assim é a hipertensão: silenciosa e traiçoeira. Há quem tenha sintomas e quem nunca tenha tido nada que pudesse causar a suspeita da doença. E quando se dá por si, está com as funções renais comprometidas, entre outros problemas de saúde.
Hoje é o Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial e é por isso que venho dividir com vocês tudo isso neste post. Apesar de não ser obrigatoriamente ligada à obesidade, a hipertensão tem muita ligação com a alimentação. Ou seja, gordo ou não, se você abusa do sal e de alimentos condimentados, saiba que corre o risco de ver sua pressão arterial subir de repente. E mesmo sendo uma doença crônica, com remédio liberado gratuitamente pelo Governo Federal inclusive, há pessoas que ficam “curadas” por conta de uma mudança de postura à mesa.
No meu caso, que emagreci 15 quilos nos últimos 4 meses, por conta de mudanças em meus hábitos alimentares, os reflexos na hipertensão são bem visíveis. E, segundo meu cardiologista, mesmo tendo tanta influência hereditária, tenho chances de conseguir normalizar minha pressão sim, tomando uma dose bem mais baixa de medicação. Como eu disse, a perda de peso influencia porque a obesidade sobrecarrega o corpo, mas quem emagrece comendo mal e tomando controladores de apetite não terá a mesma resposta do organismo. A atividade física também é super benéfica na luta contra a hipertensão e basta uma caminhada diária, por meia hora, para já se sentir os efeitos. O que está esperando para entrar na campanha Eu sou 12 por 8? 🙂