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Churros em Barcelona

Eu adoro churros e quando fui à Barcelona, visitei uma das mais tradicionais “Granjas” da cidade, a La Pallaresa, que serve o tracional Churros y chocolat (churros com chocolate).

Pedimos uma porção de churros (1,50 euro) e dois chocolates (2,60 euros, o pequeno):

Na forma tradicional de comer esse doce, você deve mergulhar o churros no chocolate, que é bem espesso, parece mais um creme de chocolate e do que um chocolate quente.

A massa do churros era perfeita, crocante por fora e macia por dentro, o chocolate estava muito bom, mas faltava alguma coisa, e não sei explicar o quê.  Minha irmã odiou – acho que porque ela esperava que  o churros fosse passado no açúcar com canela e recheado com doce de leite. =P

Granja La Pallaresa
Calle Petritxol, 11 – Barcelona (Metro Liceu)
Horário de funcionamento: das 9h às 13h e das 16h às 21h

PS: Por ser um lugar tradicional, pode ter fila de espera…

Santo Hamburguer [fechado]

Localizado na Vila Romana, o Santo Hamburguer poderia ser uma lanchonete de bairro, mas trata-se de uma boa hamburgueria gourmet fora do circuito mais badalado na Zona Oeste. Com ambiente aconchegante, o lugar superou os primeiros meses de abertura e mantém um cardápio com sanduíches feitos com pão de fermentação natural. O lanche que leva o nomes da casa vem com hambúrguer de picanha, queijo ementhal, confit de cebola e molho barbecue no pão caseiro rústico e custa R$ 25. Levantando em conta a elaboração do prato, um preço justo apesar de não ser grande.


De entrada, Cláudia e eu, com nossos respectivos, pedimos batata rústica (R$ 14,50) que vem com alho frito, um porção bastante irregular, com alguns pedaços muito amolecidos e oleosos. Mas o sabor ficou bem interessante, daria uma segunda chance para o petisco em uma próxima visita. Pedimos também nachos com chilli, mas ficarei devendo o preço. Esqueci de anotar e ninguém soube responder quando liguei para perguntar.

A Cláudia comeu o cachorro quente da casa, com salsicha especial e molho tipo rose, bem gostoso, por R$ 9,50. Já o maridão se jogou firme no Apocalipse – hambúrguer de picanha com creme de gorgonzola e folhas de agrião no pão especial com gergelim, um super lanche por R$ 19,50. Fiquei com vontade de experimentar o Aleluia Aleluia, com 150 gramas de fraldinha, queijo brie,  rúcula e geleia de pimenta por R$ 20. Há também a opção de montar seu próprio lanche, misturando o que der na telha.

Mas, a melhor parte da aventura gastronômica foi mesmo a sobremesa: churros divinos, quentinhos e super bem fritos, com doce de leite da casa… por R$ 13! Tivemos que repetir de tão gostoso, já que uma porção só ficou pequeno para os quatro comilões. Para quem mora na região é uma ótima dica de onde comer bem sem precisar pegar o carro até os Jardins, Vila Madalena, Vila Olímpia ou Itaim.

Santo Hamburguer
Rua Tito, 25 – Vila Romana – SP
Telefone: (11) 2369-1326

Bar da Dona Onça: erros, acertos e uma conta cara

O edifício Copan é um marco da cidade de São Paulo. Construído na década de 50 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o prédio tem um design único e é conhecido por suas peculiariedades. Entre os atrativos que levam muitos paulistanos ao local está o Bar da Dona Onça, reduto gastronômico que costuma lotar diariamente. Fomos conhecer o lugar em um domingo, como hoje, meio-dia em ponto, para evitar filas. E conseguimos, pois fomos os primeiros clientes do dia.


De cara pedi uma mini-rabada (R$ 30) de entrada, que vem em uma panelinha fofa, acompanhada de mini-pães francês. Detonei praticamente sozinha já que o prato combinava muito bem com o dia, um início de tarde friozinho mas com um sol bem bonito. Se é para apontar um acerto do Dona Onça, posso dizer que essa rabada é quase nota 10. Só faltou o agrião.

Cláudia e Fugita foram de feijoada para dois (R$ 72), bem servida de feijão mas não tanto dos demais acompanhamentos. Foi preciso pedir mais arroz – e pagar a parte pela guarnição. Eles gostaram, mas não senti aquele brilho nos olhos esperado quando se fala de uma boa feijuca, sabe? Como ouvimos muitos elogios sobre o lugar, acredito que chegamos com uma expectativa muito alta… e a experiência deixou a desejar.

Os pratos acima são do maridão e meu. Ele foi de frango empanado com creme de milho (R$ 34) e eu escolhi o porco com purê de batatas e alho negro (R$ 39). O marido ama creme de milho, mas soltou nenhum “hummmmm” durante a degustação. Mau sinal. E ele resumiu a experiência em uma expressão: “Sem sal”. No meu caso, eu amo purê, e porco, e alho negro. E também fiquei com a impressão de que faltou tempero na comida. O porco estava sequinho e procante, mas sem graça. O purê não teve nada de marcante, tanto que até já esqueci de seu sabor. O que salvou mesmo foi o alho negro, em quantidade modesta, mas essencial.

Agora com certeza, o pior erro do Dona Onça foi o churros com doce de leite (R$ 19). A massa esfarenta tinha sabor forte de fritura mal feita e só o doce de leite derretido salvou a sobremesa de um completo desastre. Não pediria novamente, apesar de imaginar que ela não deve ser a qualidade cotidiana do churros, elogiados por outros veículos. Sinceramente, saí decepcionada do Bar da Dona Onça. E, infelizmente, a única coisa realmente com sal foi a conta, que não valeu o custo-benefício.

Bar da Dona Onça
Rua Ipiranga, 200 – próximo ao metrô República – São Paulo
Telefone: 11 3129-7619