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Prêmio Prazeres da Mesa/Tramontina 2012

Na noite do dia 11 de junho, última segunda-feira, aconteceu o anúncio dos vencedores do Prêmio Melhores do Ano Prazeres da Mesa/Tramontina 2012, que marcou o nono aniversário da revista. Na primeira fase, um júri especializado indicou os candidatos de cada categoria, fazendo com que os mais
votados seguissem para a segunda fase. Nesta etapa, os leitores puderam votar por meio do site oficial da Prazeres da Mesa e escolher os premiados. Abaixo, nós listamos os contemplados e os concorrentes, com algumas observações. Para mais informações, basta comprar a edição de junho.

Chef do Ano:
Helena Rizzo e Daniel Redondo (Maní, São Paulo, SP)
José Barattino (Emiliano, São Paulo, SP)
Roberta Sudbrack (Roberta Sudbrack, Rio de Janeiro, RJ)

Rodrigo Oliveira (Mocotó, São Paulo, SP)
Thiago Castanho (Remanso do Peixe, Belém, PA)
– Diante da eleição dos restaurantes D.O.M, Maní e Roberta Sudbrack entre os 100 melhores do mundo, era de se esperar que ou o casal Helena Rizzo e Daniel Redondo ou a chef Roberta Sudbrack levassem a melhor nessa categoria. A eleição de Rodrigo Oliveira foi uma grata surpresa. Ainda bem que sua imaginação é fértil e que novidades, frutos do Mocotó, estão por vir.

Restaurante do Ano:
Aquavit (Brasília, DF)
CT Boucherie (Rio de Janeiro, RJ)
Epice (São Paulo, SP)

Maní (São Paulo, SP)
Remanso do Bosque (Belém, PA)
– Eleito o 51º melhor do mundo, a premiação do Maní nesta categoria era mais do que esperada. Outro forte concorrente era o Epice, restaurante do incrível chef Alberto Landgraf, que tem arrebatado admiradores e conseguido reconhecimento nacional.

Bar do Ano:
Bar da Dona Onça (São Paulo, SP)
Baretto-Londra (Rio de Janeiro, RJ)
Número (São Paulo, SP)
Venga! (São Paulo, SP)
Veríssimo (São Paulo, SP)

– Na primeira vez que fui ao Bar da chef Janaina Rueda, não tive uma boa impressão (post aqui). Voltei uma segunda vez e fiquei mais animada. Mas a culinária da Dona Onça me conquistou mesmo foi fora do Bar, quando experimentei o menu feito por ela no restaurante Na Cozinha, de seu amigo Carlos Ribeiro, e também durante o evento Chefs na Rua. Preciso voltar uma terceira vez ao Bar agora eleito o melhor de São Paulo pela Prazeres da Mesa.

Chef revelação:
Alberto Landgraf (Epice, São Paulo, SP)
Bárbara Verzola e Pablo Pavón (Soeta, Vitória, ES)
Manoella Buffara (Manu, Curitiba, PR)
Viviane Gonçalves (chef Vivi, São Paulo, SP)

Wanderson Medeiros (Picuí, Maceió, AL)
– Infelizmente nunca provei sua culinária, mas de acordo com o site da Prazeres: “Há mais de dez anos, Wanderson Medeiros assumiu o comando do Picuí, o restaurante que, hoje – com mais de duas décadas de história –, é uma das maiores referências na culinária regional alagoana“. Fiquei curiosa 🙂

Restaurante de cozinha brasileira:
Brasil a Gosto (São Paulo, SP)
Dalva e Dito (São Paulo, SP)
Gosto com Gosto (Visconde de Mauá, Rio de Janeiro, RJ)

Mocotó (São Paulo, SP)
Tordesilhas (São Paulo, SP)
– Todos os concorrentes representam muito bem a culinária brazuca – só acrescentaria o restaurante Na Cozinha à lista. Mas, diante do prêmio de melhor chef para Rodrigo Oliveira, nada mais justo que o Mocotó ganhar na categoria restaurante brasileiro. Segundo o site da Prazeres da Mesa: “O pupilo do chef Laurent Suaudeau mostra a que veio, servindo comida de primeira, com grande atenção às técnicas e aos ingredientes da rica culinária brasileira”.

Melhor doce:
Bomba de chocolate (La Bombe, São Paulo)
Mil Folhas (Douce France, São Paulo, SP)
Sonho de creme (Dulca, São Paulo, SP)
Torta de nozes pecã (Doces Laura, São Paulo, SP)
Torta Provence (St. Honoré, São Paulo,SP)

– Vou correndo experimentar assim que possível, mas confesso que estava torcendo para o La Bombe. O Douce France fica na Alameda Jaú, 554, nos Jardins, mas existe uma filial no Morumbi Shopping (SP). O chef Fabrice Le Nud também ministra aulas.

Barista do ano:
Carolina Franco de Souza (Lucca Cafés Especiais, Curitiba, PR)
Cecília Sanada (Octavio Café, São Paulo, SP)
Isabela Raposeiras (Coffee Lab, São Paulo, SP)
– Três mulheres representavam a profissão, que vem ganhando cada vez mais reconhecimento, nesta categoria, vencida pela barista do Octavio Café. Minha torcida era por Isabela Raposeiras, pois acho o conceito do Coffee Lab absolutamente incrível.

Melhor serviço de cervejas:
Botica do Quintana (São Paulo, SP)
Cervejaria Nacional (São Paulo, SP)

Frangó (São Paulo, SP)
Melograno (São Paulo, SP)
Nosso Bar (Campinas, SP)

– Ninguém discute a qualidade do Frangó, que tem um dos maiores acervos de cerveja da cidade e é comandado pelo especialista Cássio Piccolo. Mas minha torcida era da Cervejaria Nacional, pois acho muito bacana a proposta de ter uma microcervejaria que ofereça aos clientes seu próprio produto. E é tudo uma delícia.

Melhor pizzaria:
Bráz (São Paulo, SP)

Capricciosa (Rio de Janeiro, RJ)
Maremonti (São Paulo, SP)
Speranza (São Paulo, SP)
Valentina (Brasília, DF)

– Apesar de gostar bastante da pizza da Bráz, não acho que seja a melhor. Vale para premiar uma rede que faz pizzas de qualidade, no Rio e em São Paulo, e que acabou de sofrer um arrastão na unidade Higienópolis (SP).

Seguem mais premiados – juro que não entendi o vencedor do melhor hambúrguer:

Chef pâtissier:
Arnor Porto (Emiliano, São Paulo, SP)

Diego Lozano (Consultor, São Paulo, SP)
Flavio Federico (Flavio Federico Dolci, São Paulo, SP)
Lucas Corazza (Bar.bar, São Paulo, SP)
Paulo König (Le Vin, São Paulo, SP)

Barman:
Alexandre D’Agostino (Spot, São Paulo, SP)
Andre Paixão (Baretto-Londra, Rio de Janeiro, RJ)
Kascão Oliveira (Anexo SB – Boteco São Bento, São Paulo, SP)
Marcelo Serrano (MynyBar, São Paulo, SP
)
Souza (Veloso, São Paulo, SP)

Artesão da gastronomia:
Calusne Farms (Campinas, São Paulo, SP)
Dom Spinosa (Assis, SP)
Família Orgânica (Campinas, SP)

Queijo da Canastra do Zé Mário (São Roque de Minas, MG)
Tanea Romão (Gonçalves, MG)

Brigada de ouro:
D.O.M. (São Paulo, SP)

Fasano (São Paulo, SP)
Le Pré Catalan (Rio de Janeiro, RJ)
Parigi (São Paulo, SP)
Roberta Sudbrack (Rio de Janeiro, RJ)

Melhor hamburgueria:
210 Dinner (São Paulo, SP)
Ritz (São Paulo, SP)
RoyalBurguer (São Paulo, SP)
St. Louis (São Paulo, SP)

The Fifties (São Paulo, SP)

Banqueteiro:
Andrea Fasano (São Paulo, SP)

Fred Frank (São Paulo, SP)
Jane Suassuna (Recife, PE)
Nina Horta (São Paulo, SP)
Viko Tangoda (São Paulo, SP)

Responsabilidade social na gastronomia:
Chefs Especiais – Down Cooking (São Paulo)

Personalidade da gastronomia:
Alex Atala (D.O.M., São Paulo)

De olho em 2012

Em 2011, conhecemos (e revisitamos) lugares promissores, mas aos quais parece faltar uma pitadinha de pimenta ou mesmo de organização. Por isso, em 2012, essas casas estão na nossa lista de observação, seja para voltarmos a elas seja para ouvirmos a opinião de outras pessoas – afinal, não somos as donas da verdade, né?

Spadaccino: sempre recomendado por nós, o restaurante decepcionou no último jantar degustado na casa. Atendimento desleixado, comida ruim (bolinhos congelados por dentro) e conta bem salgada foi o balanço da visita. Esperamos que o lugar melhore este ano (agosto).

Bar da Dona Onça: Apesar de tantos elogios que ouvimos sobre o lugar, nossa única visita em 2011 foi decepcionante. Como qualquer restaurante pode ter um dia ruim, pretendemos voltar este ano (agosto).

AK Vila: na primeira visita, o atendimento foi péssimo e a comida estava ou insossa ou muito gordurosa, dependendo do pedido. Na segunda visita, o cardápio do SPRW agradou, mas o atendimento deixou a desejar. Aberto em 2011, desejamos que tudo se ajuste em 2012 (setembro).

P.Ã.O: os pães decepcionaram (grãos e nozes), mas os doces agradam em cheio pelo sabor e pela textura. Estamos de olho na casa para checarmos se o problema foi pontual mesmo ou não. Novamente, o lugar é sempre muito elogiado por guias e roteiros gastronômicos, mas para nós os pães estavam muito duros e sem sabor – nem aquecendo foi possível comê-los (outubro).

Lá da Venda: o sabor era bom, mas 45 reais em um strogonoff + refrigerante + 10% é muito caro para um almoço na Vila Madalena. Esperamos que a casa continua servido comida saborosa, mas que volte à realidade dos preços da região. É por casas assim que São Paulo é uma das cidades mais caras para se comer no mundo (novembro).

Rosa Bistrô & Botequim: o problema aqui não é o preço nem o sabor, mas a falta de um diferencial. Servir pão francês frio e pastel que poderia ter sido feito em casa é mancada. E os atendentes precisam de treinamento urgente (dezembro).

Melhores descobertas de 2011

Todo ano conhecemos lugares bons, ótimos, maravilhosos, inesquecíveis… Por isso, mais do que fizemos no post de melhores e piores, divididos por categorias, gostaríamos de compartilhar com vocês nossas melhores descobertas neste ano tão promissor para o mundo da gastronomia. Inaugurações, clássicos renomados, lugares simples revistos e até utensílios de cozinha úteis e ideias criativas de casas já consagradas.

Fevereiro: OZena Caffè foi sem dúvida uma grande surpresa em 2011. Apesar de inaugurado em 2009, foi em 2011 que ele saiu na frente e criou a reserva via Facebook, tornando-se pioneiro. Já virou um restaurante do coração (olhem este gnocchi)!

Janeiro/Julho: O Vila das Meninas é o tipo de lugar perfeito para o verão – por conta das saladas – e melhor ainda no inverno com caldos, risotos e pastéis de angu deliciosos. À noite, reserve para levar aquela pessoa especial.

Março: O Le French Bazar tem cara de bistrô, preços de gente grande e comida feita com o melhor da culinária francesa. Imperdível!

Julho: O Marcelino Pan y Vino é o lugar perfeito para um fim de tarde preguiçoso ou uma refeição despretensiosa. E ainda tem água filtrada gratuita e lanches super saborosos.

Julho: 2011 nos trouxe a felicidade de experimentar o melhor café de São Paulo no Coffee Lab. E de quebra ainda tem lanches e doces divinos.

Agosto: Que delícia conhecer um lugar como o Bar do Biú, que une comida boa, barata e… nordestina! Ainda tem feijoada de todos os tipos, até vegetariana, e pratos comerciais honestíssimos.

Agosto: Na Prima Bruschetteria, além das excelentes bruschettas de diversos saborosos, dá para experimentar risotos e massas sempre no ponto.


Setembro: Sem dúvidas, uma ótima surpresa em 2011 foi o Paellas Pepe. Sabor e fartura por um ótimo custo-benefício.

Setembro: A Yoka é uma pastelaria tão diferente das outras que só indo para saber como é. E o pastel de bacalhau é imbatível, deixa o do Mercadão no chinelo.

Outubro: A Casa da Li é o lugar ideal para irmos quando sentimos falta de comida de mãe. Tempero na medida, preços justos e aconchego sem iguais.

Novembro: O Oh!melete (aberto em 2011) é uma perdição para quem gosta de omeletes. Tudo bem recheado e com preços que não pesam no bolso.

Outubro/novembro: Um dos melhores custos-benefícios da Vila Madalena em pratos com toque gourmet – assim é o Twelve Bistrô, inaugurado em 2011.

Dezembro: Já no finalzinho do ano, o Pastifício Primo entrou em nossas vidas com suas massas caseiras e perfeitas. Tudo feito com perfeição para apenas ser finalizado em casa. Sucesso garantido!

Balas de brigadeiro: Não bastasse ter os melhores brigadeiros de São Paulo, em 2011 a Juliana Motter (Maria Brigadeiro) ainda criou essas balinhas que são uma COISA de deliciosas. Só provando para saber.

Brownie na marmita: uma das melhores invenções da Petit Four que degustamos em 2011 (cremoso, macio e crocante por fora)!

Home chefs: Kits semi-prontos para garantir o sucesso de uma refeição especial em casa. Grande ideia que nos conquistou em 2011.

Batatas chips de microondas: Para encerrar, descobrimos como fazer batatinhas sem um pingo de gordura para comer como snack. E no microondas! É ou não é uma grande descoberta?

Feliz 2012! 🙂

Veja São Paulo Comer & Beber 2011/2012

Mesmo quem não concorda 100% com rankings de guias e anuários acaba não resistindo a dar uma espiadinha nas escolhas dos jurados. Alguns também fazem votações populares, que comumente não correspondem aos resultados dos críticos. Isso também acontece aqui com os posts do Aventuras e nós achamos bem positivo receber comentários, tanto os que concordam quanto os que discordam de nossas avaliações. Essa variação, além do gosto pessoal, acontece porque em gastronomia as coisas mudam rapidamente – basta um fornecedor furar para que um prato tenha resultado diferente do esperado.

Falamos recentemente aqui sobre o Especial da Época São Paulo e agora vamos aos resultados do guia mais respeitado do país, da revista Veja Comer & Beber 2011/2012. No caso, vamos citar alguns escolhidos em São Paulo – para saber os resultados na íntegra, só comprando mesma a edição:

Bares:

Boteco – Empório Sagarana
Carta de cervejas – Melograno
Cozinha Bar da Dona Onça
Bar revelação – Suíte Savalas
Barman do ano – Marcelo Serrano (MyNY Bar)


Restaurantes:

Árabe Arábia
Brasileiro – Brasil a Gosto
Contemporâneo – D.O.M.
Francês – La Brasserie Erick Jacquin
Italiano – Fasano
Pizzaria Bráz
Variado AK Vila
Bom e BaratoMocotó
Chef Revelação – Alberto Landgraf (Epice)
Chef do Ano – Alex Atala (D.O.M e Dalva e Dito)

Comidinhas:

CaféCoffee Lab
Chá – The Gourmet Tea
Cupcake Wondercakes
Hambúrguer – Butcher’s Market
PastelPastel da Maria
SalgadoLá da Venda (pão de queijo)
Sanduíche Marcelino Pan Y Vino
Sorvete Bacio di Latte